Deus
criou todas as coisas ou surgiram do nada com Big Bang? o homem evoluiu do
macaco ou foi criado por Deus?
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O Genes do Génesis - Dr. Walter Veith
Dr Adauto Lourenço - A Partícula de
Deus
PENSAMENTO CRISTÃO - Fé na ciência (Dr.
Adauto Lourenço)
Nós cristãos cremos e fazemos parte do criacionismo, cremos que Deus
criou o mundo e cada ser segundo suas espécies, assim como relata a Bíblia.
Agora os evolucionistas, afirmam que todos os seres vivos vieram de um ancestral comum, ou seja de um único ser, e que a partir daí surgiram todas as outras espécies, segundo eles os unicelulares teriam se formado primeiro, depois segundo os evolucionistas teriam se transformado em invertebrados marinhos, então os invertebrados marinhos evoluíram e se transformaram em peixes, e esses peixes mais tarde supostamente evoluíram e vieram para terra seca, e invés de morrerem evoluíram para repteis que evoluíram para pássaros, e para mamíferos.
O que ajudaria e confirmaria essas informações seria encontrar fósseis de espécies intermediaria unindo uma especie a outra, por exemplo se os pássaros evoluíram dos repteis então seriam encontrados muitos fósseis de animais metade pássaro metade réptil.
O problema dos evolucionistas é que esses fósseis não existem, nunca foram encontrados; Darwin chamou estas tais espécies de formas transitórias, ele sabia que para comprovar essa sua teoria era preciso encontrar nos registros fósseis, remanescentes de tais formas de transição , no seu livro A ORIGEM DAS ESPECIES DARWIN escreveu, ''se a minha teoria estiver certa uma enorme quantidade de variedades intermediarias deve ter existido, unindo praticamente todas as espécies do mesmo grupo, consequentemente evidencias de sua existência só podem ser encontradas nos registros fósseis,'' CHARLES DARWIN ORIGIN OF SPECIES 1.ed p179 .
Evolucionistas que seguiram Darwin examinaram camadas geológicas por todo o mundo por cerca de 140 anos, procurando por estes tais fósseis, porem as formas de transição imaginadas por Darwin permaneceram como fruto da imaginação dele.
Agora os evolucionistas, afirmam que todos os seres vivos vieram de um ancestral comum, ou seja de um único ser, e que a partir daí surgiram todas as outras espécies, segundo eles os unicelulares teriam se formado primeiro, depois segundo os evolucionistas teriam se transformado em invertebrados marinhos, então os invertebrados marinhos evoluíram e se transformaram em peixes, e esses peixes mais tarde supostamente evoluíram e vieram para terra seca, e invés de morrerem evoluíram para repteis que evoluíram para pássaros, e para mamíferos.
O que ajudaria e confirmaria essas informações seria encontrar fósseis de espécies intermediaria unindo uma especie a outra, por exemplo se os pássaros evoluíram dos repteis então seriam encontrados muitos fósseis de animais metade pássaro metade réptil.
O problema dos evolucionistas é que esses fósseis não existem, nunca foram encontrados; Darwin chamou estas tais espécies de formas transitórias, ele sabia que para comprovar essa sua teoria era preciso encontrar nos registros fósseis, remanescentes de tais formas de transição , no seu livro A ORIGEM DAS ESPECIES DARWIN escreveu, ''se a minha teoria estiver certa uma enorme quantidade de variedades intermediarias deve ter existido, unindo praticamente todas as espécies do mesmo grupo, consequentemente evidencias de sua existência só podem ser encontradas nos registros fósseis,'' CHARLES DARWIN ORIGIN OF SPECIES 1.ed p179 .
Evolucionistas que seguiram Darwin examinaram camadas geológicas por todo o mundo por cerca de 140 anos, procurando por estes tais fósseis, porem as formas de transição imaginadas por Darwin permaneceram como fruto da imaginação dele.
Embora seja evolucionista, o paleontologista inglês Derryck Eyguer diz :
''ao examinarmos o registro fóssil detalhadamente seja no nível biológico das
ordens, ou espécies não encontramos evolução gradual, mas o súbito surgimento
de um grupo em detrimento de outro.
A mais antiga camada da terra onde os fósseis foram encontrados é a camada cambriana, que recebe da geologia convencional uma idade de 530 milhões de anos, em extratos mais antigos que a camada cambriana não foram encontrado nenhum tipo de fóssil, somente algumas espécies unicelulares, no período cambriano porém diferentes espécies exemplo, águas vivas, estrela do mar, trilobitas, caracol aparecem de repente, ou seja não existe nenhum ser intermediário entre os seres unicelulares.
Um trilobita que tem sistemas corporais muito complexos exemplo, sistema circulatório, órgãos complexos, por exemplo o olho de um trilobita é formado por centenas de células hexagonais, cada uma delas tendo um sistema duplo de lentes; um projeto maravilhoso, se esse é um dos olhos mais antigos que apareceu na terra, como assim ? ele aparece tão completo do nada;
Alem do mais os insetos mais modernos como as abelhas, libélulas tem olhos semelhantes ao do trilobita com a mesma estrutura hexagonal, isto indica que esta estrutura não evoluiu nada tendo 530 milhões de anos como diz a geologia, sem uma única mudança, onde se aplicaria a evolução nesses casos.
E tem mais se as espécies evoluíram de formas que existiram antes dela onde estão essas formas pré
existentes não existem qualquer forma de vida complexa antes dos trilobitas, e de outros animais do período cambriano, as espécies cambrianas passaram a existir repentinamente sem ancestrais,
e em todas camadas fósseis depois da cambriana as espécies sempre aparecem completamente formadas, os principais grupos como peixes, anfíbios, repteis, pássaros, mamíferos e centenas de milhares de diferentes espécies todos aparecem repentinamente nas respectivas camadas, não existe uma só forma de transição entre qualquer espécie, como imaginavam os evolucionistas.
A mais antiga camada da terra onde os fósseis foram encontrados é a camada cambriana, que recebe da geologia convencional uma idade de 530 milhões de anos, em extratos mais antigos que a camada cambriana não foram encontrado nenhum tipo de fóssil, somente algumas espécies unicelulares, no período cambriano porém diferentes espécies exemplo, águas vivas, estrela do mar, trilobitas, caracol aparecem de repente, ou seja não existe nenhum ser intermediário entre os seres unicelulares.
Um trilobita que tem sistemas corporais muito complexos exemplo, sistema circulatório, órgãos complexos, por exemplo o olho de um trilobita é formado por centenas de células hexagonais, cada uma delas tendo um sistema duplo de lentes; um projeto maravilhoso, se esse é um dos olhos mais antigos que apareceu na terra, como assim ? ele aparece tão completo do nada;
Alem do mais os insetos mais modernos como as abelhas, libélulas tem olhos semelhantes ao do trilobita com a mesma estrutura hexagonal, isto indica que esta estrutura não evoluiu nada tendo 530 milhões de anos como diz a geologia, sem uma única mudança, onde se aplicaria a evolução nesses casos.
E tem mais se as espécies evoluíram de formas que existiram antes dela onde estão essas formas pré
existentes não existem qualquer forma de vida complexa antes dos trilobitas, e de outros animais do período cambriano, as espécies cambrianas passaram a existir repentinamente sem ancestrais,
e em todas camadas fósseis depois da cambriana as espécies sempre aparecem completamente formadas, os principais grupos como peixes, anfíbios, repteis, pássaros, mamíferos e centenas de milhares de diferentes espécies todos aparecem repentinamente nas respectivas camadas, não existe uma só forma de transição entre qualquer espécie, como imaginavam os evolucionistas.
Esse fato é a evidência de que todos os seres vivos foram criados por
DEUS, todos eles completos sem precisar de nenhuma evolução, afinal quem é
capaz de criar algo tão complexo como um trilobita é capas de criar todas as
outras espécies também.
O assunto é tão complicado para os evolucionistas que o paleontologista evolucionista confessa o seguinte: ''um dos maiores problemas tem sido os registros fósseis este registro nunca forneceu qualquer vestígio das formas intermediaria de Darwin, pelo contrário as espécies aparecem e desaparecem repentinamente e esta anomalia tem fortalecido o argumento criacionista de que cada espécie foi criada por DEUS,'' MARK CZARNECKI , Mcleans 19 january 1981 p 56.
A cerca de 100 anos atras, os evolucionistas encontraram um fóssil de um peixe chamado celacanto, e comemoraram durante anos dizendo que esta espécie só era conhecida somente no registro fóssil e que tinham características muito parecidas com animais terrestres, como os fósseis só apresentam o esqueleto do animal eles tomaram a liberdade de dizer que esse animal tinha pulmões primitivos, diferentes dos peixes de hoje todas essas informações dos evolucionistas sobre o celacanto foram apresentada como fato cientifico;
O fóssil ficou 30 anos exposto num museu, foram feitos até desenhos imaginários do animal rastejando para terra, então parecia que eles realmente tinham razão não existia um DEUS criador, ''demorou mas nos finalmente conseguimos encontrar o fóssil do elo pedido encontramos o animal meio peixe meio réptil''.
Só que um belo dia, cientistas estavam mergulhando em águas profundas no oceano Índico quando encontraram um peixe de espécie diferente, e capturaram alguns vivos, e ao estudar descobriram que o peixe que pegaram era na verdade um exemplar do celacanto vivinho e nadando muito bem, isso aconteceu em 1938 o fóssil era exatamente igual a os peixes celacanto que vivem e nadam hoje no oceano Índico.
O assunto é tão complicado para os evolucionistas que o paleontologista evolucionista confessa o seguinte: ''um dos maiores problemas tem sido os registros fósseis este registro nunca forneceu qualquer vestígio das formas intermediaria de Darwin, pelo contrário as espécies aparecem e desaparecem repentinamente e esta anomalia tem fortalecido o argumento criacionista de que cada espécie foi criada por DEUS,'' MARK CZARNECKI , Mcleans 19 january 1981 p 56.
A cerca de 100 anos atras, os evolucionistas encontraram um fóssil de um peixe chamado celacanto, e comemoraram durante anos dizendo que esta espécie só era conhecida somente no registro fóssil e que tinham características muito parecidas com animais terrestres, como os fósseis só apresentam o esqueleto do animal eles tomaram a liberdade de dizer que esse animal tinha pulmões primitivos, diferentes dos peixes de hoje todas essas informações dos evolucionistas sobre o celacanto foram apresentada como fato cientifico;
O fóssil ficou 30 anos exposto num museu, foram feitos até desenhos imaginários do animal rastejando para terra, então parecia que eles realmente tinham razão não existia um DEUS criador, ''demorou mas nos finalmente conseguimos encontrar o fóssil do elo pedido encontramos o animal meio peixe meio réptil''.
Só que um belo dia, cientistas estavam mergulhando em águas profundas no oceano Índico quando encontraram um peixe de espécie diferente, e capturaram alguns vivos, e ao estudar descobriram que o peixe que pegaram era na verdade um exemplar do celacanto vivinho e nadando muito bem, isso aconteceu em 1938 o fóssil era exatamente igual a os peixes celacanto que vivem e nadam hoje no oceano Índico.
Ficou mais feio ainda quando descobriram que invés de ser um peixe que
saiu da água para terra, o celacanto é uma espécie de peixe que vive somente em
águas profundas do oceano, minha pergunta é porque essas coisas não são
divulgadas pela mídia hoje?
Como assim os répteis viraram pássaros ? Meia asa é inútil ! nunca iriam
voar, se realmente existisse um animal em forma de transição de réptil para
pássaro, certamente morreriam e nunca haveria pássaros.
O homem veio do macaco? Então porque existem macacos hoje?, eles não
evoluíram !
Cientistas evolucionistas encontram, um dente, e já vão imaginando que é
de um homem primitivo, dão nome a ele, fazem desenhos, tudo somente por um
dente, depois é descoberto que o dente nem humano era, se tratava de um dente
de uma espécie de porco.
Francamente, os evolucionistas tem de ter muita fé para acreditar no
evolucionismo mesmo com tantas teorias capengas, sem falar das fraudes, o Homem
de Nebraska, o Ramapithecus ; na verdade eles só conseguem mais evidências de
que tudo foi criado por Deus.
Vamos supor que nós não tivéssemos tantas evidências da criação de DEUS,
então se uma pessoa tivesse que escolher entre evolucionismo e criacionismo,
sem muitas evidências o que faria?
Suponhamos que uma pessoa escolheu o criacionismo e aceitou a DEUS e a JESUS
como seu salvador, e aceitou a promessa da volta de JESUS e da vida eterna;
Suponhamos então que outra pessoa escolheu o evolucionismo crendo que
viemos de um explosão cósmica, e que viemos do nada e que para o nada iremos,
então suponhamos que chega o fim do mundo, e a pessoa que escolheu o
evolucionismo estava certa, então os dois morreram e descobriram que realmente
não existia nenhum DEUS criador, e que todos viemos do nada e que fomos para o
nada, ou melhor nem descobriram nada porque morreram mesmo;
Mas suponhamos ao contrario disso, que a pessoa que escolheu o
criacionismo estava certa, e que chega o findo mundo e que JESUS volta mesmo
buscar os que o serviram, esta pessoa então vai ter a vida eterna que JESUS
prometeu, e a outra será condenada para queimar numa escuridão e solidão
eterna; E ai você percebeu? que mesmo se não houvesse evidências já valeria a
pena estar do lado de DEUS, imagine com tantas evidências.
Evolucionistas, o povo mais orgulhoso e
manipulador de opiniões que tentam lhes convencer de uma grande mentira lhes
impedindo de conhecer o outro lado da historia.
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Teoria da Evolução de Darwin - A Premissa
A teoria da evolução de Darwin é a
noção generalizada de que toda a vida seja relacionada e tenha descendido de um
ancestral comum: os pássaros e as bananas, os peixes e as flores – todos são
relacionados. A teoria geral de Darwin pressupõe o desenvolvimento da vida a
partir da não-vida e enfatiza uma "descendência com modificação"
puramente naturalista (indireta). Ou seja, criaturas complexas evoluem
naturalmente a partir de ancestrais mais simples ao longo do tempo. Em poucas
palavras, à medida que mutações genéticas aleatórias ocorrem no código genético
de um organismo, as mutações benéficas são preservadas por auxiliarem a
sobrevivência - um processo conhecido como "seleção natural". Estas
mutações benéficas são passadas à próxima geração. Com o tempo, as mutações
benéficas se acumulam e o resultado é um organismo completamente diferente (não
apenas uma variação do original, mas uma criatura totalmente diferente).
Teoria da Evolução de Darwin - Seleção
Natural
Embora a Teoria da Evolução de Darwin
seja um arquétipo relativamente jovem, a cosmovisão evolutiva em si é tão
antiga quanto a antiguidade. Os antigos filósofos gregos, tal como Anaximandro,
postularam o desenvolvimento da vida a partir da não-vida e a descendência
evolutiva do homem a partir do animal. Charles Darwin simplesmente trouxe algo
de novo à velha filosofia - um mecanismo plausível chamado de "seleção
natural". A seleção natural age para preservar e acumular pequenas
mutações genéticas vantajosas. Suponha que um membro de uma espécie tenha
desenvolvido uma vantagem funcional (criou asas e aprendeu a voar). Sua prole
herdaria essa vantagem e a passaria aos seus descendentes. Os membros
inferiores (desfavorecidos) da mesma espécie gradualmente morreriam, restando
apenas os membros superiores (favorecidos) da espécie. A seleção natural é a
preservação de uma vantagem funcional que permita que uma espécie compita
melhor em seu habitat. A seleção natural é o equivalente naturalista à
reprodução doméstica. Ao longo dos séculos, os criadores humanos têm produzido
mudanças dramáticas nas populações de animais domésticos através da escolha de
certos animais para se reproduzirem. Esses criadores gradualmente eliminam
traços indesejáveis ao longo do tempo. Da mesma forma, a seleção natural
gradualmente elimina as espécies inferiores ao longo do tempo.
Teoria da Evolução de Darwin – Aos
poucos chegando lá...
A teoria da evolução de Darwin é um
processo lento e gradual. Darwin escreveu: "...a seleção natural apenas
tira proveito de pequenas variações sucessivas, ela nunca poderá dar um salto
grande e repentino, mas avança apenas através de passos curtos e certos, embora
sejam lentos." [1] Assim, Darwin admitiu que: "Se pudesse ser
demonstrado que algum órgão complexo existe, o qual não poderia ter sido
formado através de pequenas modificações numerosas e sucessivas, a minha teoria
estaria completamente arruinada." [2] Tal órgão seria conhecido como um
"sistema irredutivelmente complexo", o qual é um sistema composto de
múltiplas partes, todas as quais são necessárias para o funcionamento do
sistema. Se apenas uma parte estiver faltando, o sistema não funcionará. Cada
peça individual é uma parte integrante. [3] Assim, tal sistema não poderia ter
evoluído lentamente, pedaço por pedaço. A ratoeira comum é um ordinário exemplo
não biológico de complexidade irredutível. É composta por cinco partes básicas:
a captura (para prender a isca), uma mola poderosa, uma haste fina chamada de
"martelo", uma barra de apoio para manter o martelo no lugar e uma
plataforma para montar a armadilha. Se qualquer uma dessas partes estiver
faltando, o mecanismo não funcionará. Cada peça individual é uma parte
integrante. A ratoeira é irredutivelmente complexa. [4]
Teoria da Evolução de Darwin - Uma
Teoria em Crise
A teoria da evolução de Darwin é uma
teoria em crise à luz dos tremendos avanços que temos feito em biologia
molecular, bioquímica e genética ao longo dos últimos cinquenta anos. Sabemos
agora que existem dezenas de milhares de sistemas irredutivelmente complexos no
nível celular. A complexidade especificada permeia o mundo microscópico
biológico. O biólogo molecular Michael Denton escreveu: "Embora as menores
células bacterianas sejam incrivelmente pequenas, pesando menos de 10-12 gramas,
cada uma é na verdade uma verdadeira fábrica micro-miniaturizada contendo
milhares de peças requintadas de maquinaria molecular complexa, composta
inteiramente de cem mil milhões de átomos, muito mais complicada do que
qualquer máquina construída pelo homem e absolutamente sem paralelo no mundo
dos seres não viventes." [5]
Além disso, não precisamos de um
microscópio para observar a complexidade irredutível. O olho, o ouvido e o
coração são exemplos de complexidade irredutível, embora não tenham sido
reconhecidos como tal nos dias de Darwin. No entanto, Darwin confessou:
"Para supor que o olho, com toda a sua capacidade de ajustar o foco para
diferentes distâncias, de se ajustar a diferentes quantidades de luz e de
corrigir a aberração esférica e cromática, poderia ter se formado por seleção
natural parece, eu confesso livremente, absurdo no mais alto grau
possível." [6]
Notas de Rodapé:
1. Charles Darwin, "On the Origin of Species by Means of Natural
Selection, or the Preservation of Favoured Races in the Struggle for
Life," 1859, p. 162.
2. Ibid. p. 158.
3. Michael Behe, "Darwin's Black Box," 1996.
4. "Unlocking the Mystery of Life," documentary by Illustra
Media, 2002.
5. Michael Denton, "Evolution: A Theory in Crisis," 1986, p. 250.
6. Charles Darwin, "On the Origin of Species by Means of Natural
Selection, ou the Preservation of Favoured Races in the Struggle for
Life," 1859, p. 155.
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Evidência de planejamento inteligente - um
resumo de "A caixa preta de Darwin"
[N. da P. o título
original deste texto é “Evidence for Intelligent Design from Biochemistry”, e
se trata da transcrição de uma palestra dada pelo autor no Discovery Institute,
em 1996. O subtítulo é de nossa autoria. Em muitas passagens — mas não em todas
— onde o autor reproduzia textualmente passagens de “A Caixa Preta de Darwin”,
reproduzimos nós os trechos correspondentes da tradução brasileira, de Ruy
Jungmann (A Caixa Preta de Darwin, Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, 1997).
Omitimos na tradução a seção dedicada ao problema da coagulação do sangue para
não afugentar leitores não habituados com a literatura científica.]
Uma
série de olhos
Como nós vemos? No
século XIX, a anatomia do olho era conhecida detalhadamente, e suas
características assombravam todos que estivessem familiarizados com ela. Os
cientistas da época observaram corretamente que, se uma pessoa fosse tão
infortunada a ponto de lhe faltar uma das numerosas partes do olho, tal como a
lente, a íris ou os músculos oculares, o resultado inevitável seria uma grave
perda da visão ou completa cegueira. Assim, concluía-se que o olho apenas
poderia funcionar se estivesse quase intacto.
Charles Darwin
também estava bem informado sobre o olho. Em A Origem das
Espécies, Darwin lidou com muitas objeções à sua teoria da evolução pela
seleção natural, e discutiu o problema do olho em uma seção do livro
apropriadamente intitulada “órgãos de extrema perfeição e complexidade”. De
algum modo, para que a evolução fosse crível, Darwin tinha de convencer o
público que órgãos complexos poderiam ser formados gradualmente, em um processo
de tipo passo-a-passo.
Ele o conseguiu de
forma brilhante. Inteligentemente, Darwin não tentou descobrir o caminho real
que a evolução pudesse ter tomado para formar o olho. Ao invés, ele apontou
animais modernos com diferentes tipos de olhos, abrangendo do simples ao
complexo, e sugeriu que a evolução do olho humano poderia ter envolvido órgãos
similares como intermediários.
Eis aqui uma
paráfrase do argumento de Darwin: embora os seres humanos tenham olhos
complexos do tipo-câmera, muitos animais sobrevivem com menos. Algumas
criaturas minúsculas possuem apenas um grupo simples de células pigmentadas, ou
pouco mais que um ponto sensível à luz. Mal se pode dizer, deste simples
arranjo, que confere a visão, mas ele serve para perceber luz e escuridão, e
assim atende as necessidades das criaturas. O órgão sensível à luz de algumas
estrelas-do-mar, por exemplo, é algo mais sofisticado. Seu olho se situa em uma
região rebaixada, o que permite ao animal perceber de que direção lhe chega a
luz, uma vez que a curvatura do rebaixamento bloqueia a luminosidade em algumas
direções. Se a curvatura se tornar mais pronunciada, o senso de direção do olho
melhora. Mas a maior curvatura reduz a quantidade de luz que chega ao olho,
reduzindo sua sensibilidade. A sensibilidade pode ser aumentada pela colocação
de material gelatinoso na cavidade para servir de lente. Alguns animais
modernos têm olhos com tais lentes grosseiras. Melhorias gradativas na lente
poderiam, então, prover uma imagem de crescente acuidade, conforme o
determinado pelas necessidades do ambiente do animal.
Utilizando uma
argumentação como esta, Darwin convenceu muitos de seus leitores de que existia
uma trilha evolucionária do mais simples órgão de sensibilidade à luz ao
sofisticado olho-câmera do homem. Mas a questão continua: Como começou a visão?
Darwin persuadiu boa parte do mundo de que o olho moderno evoluiu gradualmente
de uma estrutura mais simples, mas sequer tentou explicar de onde surgiu esse
ponto de partida — o simples ponto sensível à luz. Ao contrário, Darwin
dispensou a questão da origem última do olho.
Como um nervo vem a
ser sensível à luz é uma questão que pouco mais nos interessa do que a de como
se originou a própria vida. Darwin tinha uma excelente razão para recusar a
questão: ela ultrapassava completamente a ciência do século dezenove. O
funcionamento do olho; ou seja, o que acontece quando um fóton de luz atinge a
retina, simplesmente não se podia responder na época. Com efeito, nenhuma
questão sobre os mecanismos fundamentais da vida poderia ser respondida. Como
os músculos dos animais causam o movimento? Como funciona a fotossíntese? Como
se extrai energia dos alimentos? Como o corpo combate as infecções? Ninguém
sabia.
Para Darwin, a
visão era uma caixa preta, mas hoje, após o árduo trabalho cumulativo de muitos
bioquímicos, nós estamos nos aproximando das respostas à questão da visão. Eis
aqui um breve panorama da bioquímica da visão:
[N. da P. a
explicação seguinte, profusa em termos técnicos, é aqui oferecida como
ilustração. O leitor que assim preferir poderá saltar os três parágrafos
seguintes sem prejuízo para a compreensão do argumento do autor. O mesmo vale
para o exemplo do cílio, dado mais adiante]
Quando a luz atinge
a retina, um fóton interage com uma molécula chamada 11-cis-retinal, que
se rearranja em picosegundos e se transforma em transretinal. A
mudança na forma da molécula retinal força uma mudança na forma da proteína
rodopsina, à qual a retinal está fortemente ligada. A metamorfose da proteína
altera seu comportamento, fazendo-a aderir a uma outra proteína chamada
transducina. Antes de se deparar com a metarrodopsina II, a transducina liga-se
fortemente com uma pequena molécula chamada GDP. Mas, quando a transducina
interage com a metarrodopsina II, o GDP se despreende e uma molécula chamada
GTP cola-se à transducina. (A GTP mantém uma estreita ligação com a GDP, mas é
criticamente diferente dela).
A
GTP-transducina-metarrodopsina II liga-se agora a uma proteína chamada
fosfodiesterase, localizada na membrana interna da célula. Quando ligada à
metarrodopsina II e a seu grupo, a fosfodiesterase adquire a capacidade química
de “cortar” uma molécula chamada cGMP (um elemento químico aparentado a ambas
GDP e GTP). Inicialmente, há grande número de moléculas cGMP na célula, mas a
fosfodiesterase reduz sua concentração, como a tampa puxada de um ralo diminui
o nível de água em uma banheira.
Outra membrana da
proteína que se liga à cGMP é denominada de canal iônico. Ela funciona como um
portão que regula o número de íons de sódio na célula. Normalmente, o canal
permite que íons de sódio entrem na célula, enquanto uma proteína separada os
bombeia ativamente para fora. A ação dupla do canal iônico e da bomba mantém o
nível de íons de sódio na célula dentro de uma faixa estreita. Quando o
volume de cGMP é reduzido devido à divisão efetuada pela fosfodiesterase, o
canal iônico se fecha, fazendo com que seja reduzida a concentração celular de
íons de sódio positivamente carregados. Esse fato ocasiona um desequilíbrio de
carga de um lado a outro da membrana da célula que, enfim, faz com que uma
corrente seja transmitida pelo nervo óptico até o cérebro. O resultado, quando
interpretado pelo cérebro, é a visão.
A explicação acima
é apenas uma visão muito superficial da bioquímica da visão. Em última análise,
no entanto, é isto o que significa “explicar” a visão. Este é o nível de
explicação que a ciência biológica tem de ambicionar. Para compreender
verdadeiramente uma função, deve-se entender em detalhe cada passo relevante no
processo. Os passos relevantes no processo biológico ocorrem, em última
análise, no nível molecular. Assim, uma explicação satisfatória de um fenômeno
biológico, tal como a visão, a digestão ou a imunidade, tem de incluir sua
explicação molecular.
Agora que a caixa
preta da visão foi aberta, não é mais suficiente para uma “explicação
evolucionista” de tal magnitude considerar apenas as estruturas anatômicas de
olhos inteiros, como o fez Darwin no século XIX, e como os divulgadores da
evolução continuam a fazer hoje em dia1. Cada
um dos passos e estruturas anatômicas que Darwin julgava tão simples, envolvem,
na verdade, processos bioquímicos de espantosa complexidade, que não podem ser
ocultados com retórica. Os simples passos de Darwin se revelaram saltos enormes
entre máquinas cuidadosamente construídas. A bioquímica, assim, lança um
desafio liliputiano a Darwin. A caixa preta das células se abriu, e o mundo
liliputiano que se revela com assombrosa complexidade, precisa ser explicado.
A
Complexidade Irredutível
Como poderemos
decidir se a teoria de Darwin pode explicar a complexidade da vida molecular? O
próprio Darwin estabeleceu o critério. Segundo ele:
“Se pudesse ser
demonstrada a existência de qualquer órgão complexo que não pudesse em absoluto
ter sido formado por modificações numerosas, sucessivas e ligeiras, minha
teoria cairia por completo. Mas que tipo de sistema biológico poderia não ter
sido formado por modificações numerosas, sucessivas e ligeiras?“ [Darwin,
C. (1872), Origin of Species, 6a. ed. (1988), New York University
Press, Nova York, pag. 154.]
Ora, para começar,
um sistema que seja irredutivelmente complexo. Complexidade irredutível é
apenas uma frase pomposa que uso para me referir a um determinado sistema
composto de diversas partes que interagem entre si, e no qual a retirada de
qualquer uma das partes faria com que o sistema deixasse de funcionar.
Vejamos um exemplo
de complexidade irredutível tirado de nossa experiência do dia-a-dia: a simples
ratoeira. As ratoeiras que minha família utiliza consiste de algumas partes:
1.) uma tabula lisa de madeira para servir de base; 2.) um martelo (precursor)
de metal, que serve para esmagar o pequeno rato; 3.) uma mola com as
extremidades tencionadas para fazer pressão contra a tábua e o martelo quando a
armadilha está armada; 4.) uma trava sensível, que dispara quando nela é
aplicada leve pressão; e 5.) uma barra de metal ligada à trava e que prende o
martelo quando a ratoeira é armada. Contudo, não é possível capturar uns poucos
ratos com apenas uma tábua; e ir capturando mais ao lhe acrescentar uma mola; e
mais ainda ao lhe acrescentar, enfim, uma trava. Todas as peças da ratoeira têm
de estar em seu devido lugar antes de você capturar qualquer rato. A ratoeira,
portanto, é irredutivelmente complexa.
Um sistema de
complexidade irredutível não pode ser produzido diretamente por numerosas,
sucessivas e ligeiras modificações de um sistema precursor, pois qualquer
precursor de um sistema de complexidade irredutível em que falte uma parte, por
definição, não funciona. Um sistema biológico de complexidade irredutível, se
há tal coisa, será um poderoso desafio à evolução darwiniana. Uma vez que a
seleção natural somente pode escolher sistemas que já estejam em funcionamento,
então, se um sistema biológico não pode ser produzido gradualmente, ele terá de
surgir como uma unidade integrada, de uma só vez, para que a seleção natural
tenha algo para afetar.
A demonstração de
que um sistema seja irredutivelmente complexo não é prova absoluta da
impossibilidade de existir alguma rota gradual para sua produção. Embora um
sistema de complexidade irredutível não possa ser produzido diretamente, não se
pode excluir totalmente a possibilidade de uma rota indireta e tortuosa. Porém,
na medida em que cresce a complexidade de um sistema interativo, a
probabilidade de uma tal rota indireta despenca enormemente. E, na medida em
que cresce o número de sistemas biológicos com complexidade irredutível
não-explicados, nossa confiança de que o critério de fracasso de Darwin foi
preenchido cresce ao máximo permitido pela ciência2.
O
Cílio
Existem, contudo,
sistemas bioquímicos de complexidade irredutível? Sim, ocorre de muitos
existirem. Um bom exemplo é o cílio. Os cílios são estruturas que parecem
cabelos na superfície de muitas células de animais e de plantas rasteiras, que
são capazes de mover fluido sobre a superfície da célula ou “remar” células
isoladas através de um fluido. Em seres humanos, por exemplo, as células
revestindo a região respiratória têm, cada qual, cerca de 200 cílios que batem
em sincronia para empurrar muco para a garganta a fim de ser eliminado. Qual é
a estrutura de um cílio? Um cílio se compõe de um feixe de fibras denominado
axonema. Um axonema contém um anel de nove microtúbulos duplos ao redor de um
par central de microtúbulos. Cada dupla externa consiste, por sua vez, de um
anel de 13 filamentos (subfibra A) fundidos a um conjunto de 10 filamentos
(subfibra A). Os filamentos dos microtúbulos se compõe de duas proteínas
chamadas de tubulina alfa e beta. Os 11 microtúbulos que formam um axonema se
mantém unidos por três tipos de conectores: as subfibras A se unem aos
microtúbulos centrais por meio de raios radiais; as duplas externas de
microtúbulos adjacentes se unem por meio dos enlaces de uma proteína sumamente
elástica chamada nexina; e os microtúbulos centrais estão unidos por uma ponte
de enlace. Finalmente, cada subfibra A leva dois braços, um interior, outro
exterior, ambos contendo uma proteína chamada dineína.
Mas como trabalha
um cílio? Os experimentos têm indicado que o movimento ciliar é resultado da
andadura quimicamente induzida dos braços de dineína sobre um microtúbulo da
subfibra B de um segundo microtúbulo, de modo que os dois microtúbulos se
deslizem respectivamente. Os enlaces cruzados de proteína entre os microtúbulos
em um cílio intacto impedem que os microtúbulos colidantes se deslizem um sobre
o outro, mas com uma certa distância. Assim, estes enlaces cruzados convertem o
movimento de deslizamento induzido pela dineína em um movimento de todo
axonema.
Consideremos agora
as implicações disso. Que componentes são necessários para que um Cílio
funcione? O movimento ciliar certamente precisa de microtúbulos; caso
contrário, não haveria filamentos para deslizar. Além disso, precisa haver um
motor, senão os microtúbulos de um cílio permaneceriam rijos e inertes.
Além disso, é necessário que haja enlaces para puxar filamentos adjacentes,
convertendo o movimento de deslizamento em movimento de curvatura e impedindo
que a estrutura desmorone. Todas estas partes são necessárias para executar uma
função: o movimento ciliar. Assim como a ratoeira não funciona a não ser que
todas as suas partes constituintes estejam presentes, o movimento ciliar
simplesmente não existe na ausência de microtúbulos, conectores e motores.
Portanto, podemos concluir que o cílio é um sistema de complexidade
irredutível; uma enorme chave-inglesa jogada na presumida máquina da evolução
gradual darwiniana.
A
Literatura Profissional
Outros exemplos de
complexidade irredutível abundam nas células, incluindo aspectos do transporte
de proteína, flagelo bacteriano, transporte de elétron, telômeros,
fotossíntese, regulação de transcrição e muito mais. Exemplos de complexidade
irredutível podem ser encontrados em praticamente qualquer página de um livro
de bioquímica. Mas se estas coisas não podem ser explicadas pela evolução
darwiniana, como tem a comunidade científica considerado estes fenômenos dos
últimos quarenta anos? Um bom lugar para procurar uma resposta a esta questão é
o Journal of Molecular Evolution (JME), revista com alto
padrão científico, editada por figuras exponenciais no campo, criada
especificamente para lidar com o tópico de como ocorre a evolução em nível
molecular. Em um número recente da JME, foram publicados onze artigos; destes,
todos onze tratavam apenas da comparação de proteínas ou seqüências de ADN. Uma
comparação de seqüências é uma comparação de aminoácido por aminoácido de duas
proteínas diferentes, ou uma comparação de nucleóide por nucleóide de duas
partes distintas de ADN, anotando as posições nas quais elas são idênticas ou
similares, e as posições onde não o são.
Embora seja útil
para determinar possíveis linhas de descendência, o que é uma questão
interessante por si só, a comparação de seqüências não pode demonstrar como um
complexo sistema bioquímico veio a funcionar, o que é a questão que aqui mais
nos interessa. Por modo de analogia, os manuais de instrução para dois modelos
diferentes de computadores produzidos pela mesma firma, podem conter palavras,
frases e até parágrafos idênticos, sugerindo um ancestral comum (tal um mesmo
autor escreveu ambos manuais), mas a comparação das seqüências de letras nos
manuais de instrução jamais nos dirão se um computador pode ser produzido
passo-a-passo desde de uma máquina de escrever.
Nenhum dos artigos
discutia modelos detalhados de intermediários no desenvolvimento de complexas
estruturas biomoleculares. Nos últimos dez anos, a JME publicou mais de mil
artigos. Destes, cerca de cem discutiam a síntese química das moléculas,
julgada necessária para a origem da vida; cerca de cinqüenta propunham modelos
matemáticos para melhorar a análise das seqüências; e cerca de 800 eram
análises de seqüências. Não havia um único artigo discutindo modelos detalhados
para intermediários no desenvolvimento de complexas estruturas biomoleculares.
Isto não é uma peculiaridade da JME. Não se pode encontrar nenhum artigo que
discuta modelos detalhados para intermediários no desenvolvimento de complexas
estruturas biomoleculares em publicações tais como Proceedings of the
National Academy of Science, Nature, Science, Journal
of Molecular Biology e, até onde sei, em nenhuma outra revista.
“Publique ou
pereça” é um provérbio que os membros da comunidade científica levam a sério.
Se você não publicar seu trabalho para que o restante da comunidade o avalie,
então você não tem nada a fazer nessa comunidade, e, se já não tiver o tempo de
serviço que garante a estabilidade, dela será banido. Ora, o provérbio também
pode ser aplicado a teorias. Se uma teoria é dita como explicação de algum
fenômeno, mas não proporciona nem mesmo uma tentativa de demonstração, ela deve
ser banida. A despeito das comparações de seqüências e da construção de modelos
matemáticos, a evolução molecular nunca tratou da questão de como estruturas
complexas surgiram. Na verdade, a teoria da evolução molecular darwiniana não
foi publicada, e portanto deve perecer.
O
Reconhecimento do Planejamento
O que está
ocorrendo? Imagine uma sala em que um corpo jaz esmagado, plano como uma
panqueca. Uma dúzia de detetives engatinham-se ao redor, procurando com lupas
alguma pista que leva a identidade do criminoso. No meio da sala, próximo ao
corpo, está um imenso elefante cinza. Enquanto engatinham, os detetives
cuidadosamente evitam esbarrar nas perdas no paquiderme, e jamais erguem o
olhar para ele. Após algum tempo, os detetives se frustram com sua falta de
progresso, mas insistem, e ainda mais atentamente examinam o chão. Ora, os
livros dizem que os detetives têm de “encontrar o seu homem”, e por isso eles
nunca pensam em elefantes.
Há um elefante numa
sala cheia de cientistas que procuram explicar o surgimento da vida. O elefante
se chama “Planejamento Inteligente”. Para alguém que não se sente obrigado a
restringir sua pesquisa a causas não-inteligentes, a conclusão óbvia é a de que
muitos sistemas bioquímicos foram planejados. Eles não foram formados pelas
leis da natureza, pelo acaso ou pela necessidade. Ao contrário, eles foram
planejados. O planejador sabia como os sistemas seriam quando tivessem sido
concluídos, e tomou medidas para torna-los realidade logo em seguida. A vida na
terra, em seu nível mais fundamental, em seus componentes mais importantes, é o
resultado de uma atividade inteligente.
A conclusão da
existência de um planejamento inteligente segue-se de modo natural dos próprios
dados, não de livros sagrados ou crenças sectárias. A dedução de que os
sistemas foram planejados por um agente inteligente é um processo trivial que
não requer novos princípios de lógica ou ciência. Ao contrário, decorre
simplesmente do trabalho árduo realizado pela bioquímica nos últimos quarenta
anos, combinado com o exame da maneira na qual chegamos todos os dias a
conclusões sobre a existência de planejamento.
O que é um
“planejamento”? O planejamento é tão somente o arranjo intencional das partes.
A questão científica é: Como podemos verificar a existência de planejamento?
Isto se pode fazer de várias maneiras, mas o planejamento pode mais facilmente
ser deduzido em objetos mecânicos. Enquanto se caminha em um depósito de
sucata, se pode observar porcas e parafusos, pedaços de plástico e vidro, em sua
maioria espalhados, alguns empilhados, os demais apoiados uns sobre os outros.
Suponhamos que se observe uma pilha que parecia especialmente compacta e, ao se
levantar uma barra que se projetava dela, toda a pilha avançou com ela. Ao ser
puxada, a barra deslizou suavemente para um lado da pilha e puxou uma corrente
presa a ela. A corrente, por sua vez, acionou uma engrenagem que acionou três
outras engrenagens que viraram uma barra, girando-a suavemente. Conclui-se de
imediato que a pilha não era um acúmulo aleatório de sucata, mas que foi
planejada (isto é, foi reunida naquela ordem por um agente inteligente), pois
observa que os componentes do sistema interagem com grande especificidade para
fazer alguma coisa.
Sistemas
constituídos inteiramente por componentes naturais também podem manifestar
planejamento. Suponhamos, por exemplo, que você está passeando em um bosque em
companhia de um amigo. De repente, seu amigo é puxado alto no ar e fica
pendurado pelo pé de uma gavinha, que desde de um ramo de árvore. Depois de
liberta-lo, você reconstrói a armadilha. Nota que a gavinha estava enrolada em
torno do galho, sendo que a extremidade era esticada e presa firmemente ao chão
por uma forquilha. A forquilha estava ligada a outra gavinha — escondida pelas
folhas — de modo que, quando alguma coisa atingisse a gavinha-gatilho, ela
puxasse a forquilha, libertando a gavinha-mola. A extremidade da gavinha
formava um laço com um nó corrediço para agarrar alguma coisa e ergue-la bem
alto no ar. Embora a armadilha fosse feita apenas de materiais naturais, você
concluiria imediatamente quer era produto de planejamento inteligente.
Um
mundo complicado
Uma palavra de
precaução. A teoria do planejamento inteligente tem de ser vista em seu
contexto: ela não tenta explicar tudo. Vivemos em um mundo complexo onde muitas
coisas diferentes podem ocorrer. Ao tentar explicar como várias rochas vieram a
ser modeladas da forma em que foram, um geólogo poderá considerar uma
diversidade de fatores: chuvas, ventos, movimento de geleiras, atividades
de musgos e liquens, ação vulcânica, explosões nucleares, impacto de
asteróides, ou a mão de um escultor. A forma de uma rocha pode ser
primariamente determinada por um mecanismo, a forma de outra rocha, por outro
mecanismo. A possibilidade de um impacto de meteoro não significa que os
vulcões devam ser ignorados , e a existência de escultores tampouco quer dizer
que muitas rochas não sejam modeladas pelo intemperismo. Da mesma forma,
biólogos evolucionistas reconheceram que certo número de fatores pode ter
afetado o desenvolvimento da vida: ascendência comum, seleção natural,
migrações, tamanho de populações, efeitos de fundador (efeitos que talvez se
devam ao número limitado de organismos que iniciam uma nova espécie), deriva
gênica (a disseminação de mutações “neutras”, não-seletivas), fluxo gênico (a
incorporação em uma população de genes de uma população separada), ligação
(ocorrência de dois genes no mesmo cromossomo), impulso meiótico (seleção
preferencial durante a produção de células sexuais de uma das duas cópias de um
gene herdado de um mecanismo parental), transposição (transferência de um gene
entre espécies separadas por meios não-sexuais) e muito mais. O fato de que
alguns sistemas bioquímicos possam ter sido planejados por um agente
inteligente não implica que qualquer um dos outros fatores não seja atuante,
comum ou importante.
De
forma cada vez mais curiosa
Assim, ao final
desta palestra, chegamos ao que parece a muita gente ser uma estranha
conclusão: a vida foi projetada por um agente inteligente. De certa maneira,
porém, todo o progresso da ciência nos últimos séculos tem sido uma marcha
contínua rumo ao estranho. As pessoas, até a Idade Média, viviam em um mundo
natural. A estável terra era o centro de tudo; o sol, a lua, as estrelas
giravam interminavelmente para dar luz de dia e de noite; os mesmos animais e
plantas eram conhecidos desde a antiguidade. Eram poucas as surpresas.
Então, foi
proposto, absurdamente, que a terra ela própria movia, girando, enquanto
descrevia círculos em torno do sol. Ninguém podia sentir a terra girar; ninguém
o podia ver; mas ela girava. Desde nosso moderno ponto de observação, é difícil
fazer idéia do assalto desferido contra os sentidos por Copérnico e Galileu.
Eles disseram, com efeito, que o homem não mais podia confiar nem mesmo nas
evidências que seus olhos percebiam.
As coisas pioraram
cada vez mais com o passar dos anos. Com a descoberta dos fósseis, tornou-se
patente que os animais familiares do campo e da floresta nem sempre estiveram
na terra; o mundo fora alguma vez habitado por imensas e estranhas criaturas,
que agora se foram. Um pouco depois, Darwin chocou o mundo ao argumentar que a
familiar biota descendia de bizarras formas de vida desaparecidas nos confins
de um tempo incompreensível para mentes humanas. Einstein nos disse que o
espaço é curvo, e o tempo relativo. Físicos modernos dizem que os objetos
sólidos são, na maior parte, espaço vazio, que as partículas subatômicas não
têm posição definida, que o universo teve um começo.
Agora chegou a vez
de a ciência fundamental da vida, a bioquímica, bagunçar um pouco as coisas. A
simplicidade que antes se considerava ser o alicerce da vida se revelou uma
ilusão; em vez disso, sistemas de complexidade irredutível, espantosa, residem
na célula. A compreensão resultante de que a vida foi planejada por uma
inteligência é um choque para nós no século XX, que nos acostumamos a pensar
nela como resultado de leis naturais simples. Outros séculos, porém, também
tiveram seus choques, e não há razão para pensar que deveríamos escapar deles.
A humanidade continuou, enquanto o centro dos céus passava da Terra para além
do Sol, à medida que a vida se expandia para abranger répteis a longo tempo
extintos, na proporção em que o universo eterno mostrou que era mortal. Nós
sobreviveremos à abertura da Caixa Preta de Darwin.
["Evidence
for Intelligent Design from Biochemistry", Michael Behe
PROVA 9 – O CÉREBRO HUMANO, O OLHO HUMANO E A COMPLEXIDADE IRREDUTÍVEL
O cérebro humano processa simultaneamente uma quantidade incrível de
informações. O cérebro reconhece todas as cores e objetos que você vê; assimila
a temperatura à sua volta; a pressão de seus pés contra o chão; os sons ao seu
redor; o quão seca sua boca está e até a textura deste artigo em suas mãos. O
seu cérebro registra respostas emocionais, pensamentos e lembranças. Ao mesmo
tempo, seu cérebro não perde a percepção e o comando dos movimentos ocorrentes
em seu corpo, como o padrão de respiração, o movimento da pálpebra, a fome e o
movimento dos músculos das suas mãos.
O cérebro humano processa mais de um milhão de mensagens por segundo.8
Ele avalia a importância de todos esses dados, filtrando o que é relativamente
sem importância; um processo de seleção que lhe permite interagir com o
ambiente em que você se encontra e se desenvolver de modo eficaz nele... O
cérebro é algo que lida com mais de um milhão de informações por segundo,
enquanto avalia as mais importantes, permitindo que o homem aja somente com as
mais relevantes... Podemos mesmo dizer que esse tão órgão fascinante foi criado
pelo mero acaso?
Quando a NASA lança um foguete espacial, sabemos que não foi um macaco
que planejou o lançamento, e sim mentes inteligentes e instruídas. Como
explicar a existência do cérebro humano? Apenas uma mente mais inteligente e
instruída do que a humanidade poderia tê-lo criado. E o olho humano? (até
Darwin ficava intrigado com isso). Este contém muitos músculos que trabalham
harmoniosamente; a retina humana faz inveja aos cientistas especializados em
computadores. Seus 100 milhões de bastonetes e de cones, e sua camadas de
neurônios, realizam pelo menos 10 bilhões de cálculos por segundo! Seria
possível a visão humana ter surgido por acaso? Darwin admitiu que isso era um
problema quando escreveu: “Parece impossível ou absurdo, reconheco-o, supor que
a [evolução] pudesse formar a visão” [A Origem das Espécies, pág. 168].
E assim, poderiam ser numerados muitos outros exemplos. Como disse o
Biólogo Edwin Conklin: “A probabilidade de a vida originar-se por acaso é
comparável à probabilidade de um dicionário completo surgir como resultado da
explosão de uma tipografia”. Pode-se formar um dicionário através da explosão
de uma tipografia? Claro que não! Imagine o universo com todas as suas
criaturas, que é muito mais complexo!
Em 1859, Charles Darwin escreveu; "Se pudesse ser demonstrado que
qualquer órgão complexo existente não tivesse sido formado por modificações
numerosas, sucessivas e pequeninas, minha teoria estaria absolutamente
acabada". Hoje sabemos que existem muitos órgãos, sistemas e processos na
vida que se encaixam nessa descrição. Um deles é a célula. Nos dias de Darwin,
a célula era uma "caixa-preta" uma misteriosa e pequena parte da vida
que ninguém podia observar. Mas agora que temos a capacidade de olhar dentro da
célula, vemos que a vida em nível molecular é imensuravelmente mais complexa do
que Darwin jamais sonhou. De fato, ela é irredutivelmente complexa.
Um sistema irredutivelmente complexo é composto de diversas partes bem
casadas e interativas que contribuem para uma função básica, no qual a remoção
de qualquer uma de suas partes faz com que ele pare de funcionar. Essas são as
palavras de Michael Behe, professor de bioquímica na Universidade Lehigh, que
escreveu o revolucionário livro intitulado Darwin 's Black Box: The Biochemical
Challenge to Evolution. A pesquisa de Behe verifica que coisas vivas são
literalmente repletas de máquinas moleculares que executam as diversas funções
da vida. Essas máquinas moleculares são irredutivelmente complexas, o que
significa que todas as partes de cada uma dessas máquinas devem ser
completamente formadas, estar nos lugares corretos, nos tamanhos corretos,
operar na seqüência adequada e em sincronia para que a máquina funcione.
O motor de um carro é um exemplo de um sistema irredutivelmente
complexo. Se acontecer uma mudança no tamanho dos pistões, então é necessário
fazer uma mudança no comando de válvulas, no bloco, no sistema de refrigeração,
no compartimento do motor e em outros sistemas, ou o novo motor não vai
funcionar.
Behe mostra que coisas vivas são irredutivelmente complexas, tal como o
motor de um carro. Com meticulosos detalhes, ele mostra que inúmeras funções do
corpo — coagulação do sangue, os cílios (o mecanismo de propulsão de alguns
organismos), a visão — exigem sistemas irredutivelmente complexos que não
poderiam ter se desenvolvido na forma gradual darwinista. Por quê? Porque os
intermediários não seriam funcionais. Assim como acontece com o motor de um
carro, todas as partes certas devem estar no lugar certo, no tamanho certo e ao
mesmo tempo, para que possa existir alguma função.
Você pode construir um motor parte por parte (isso exige inteligência),
mas não pode sair dirigindo só com metade do motor debaixo do capô do carro.
Também não seria possível sair dirigindo se uma parte essencial do motor fosse
modificada e as outras não. Da mesma forma, os sistemas vivos se tornariam
rapidamente não funcionais se fossem modificados peça por peça.
O grau de complexidade irredutível nos seres vivos é estonteante.
Lembre-se de que o alfabeto genético do DNA é composto de quatro letras: A, T,
C e G. Bem, dentro de cada célula humana existem cerca de 3 bilhões de pares
dessas letras. O seu corpo não apenas tem trilhões de células, mas produz
milhões de novas células a cada segundo. Cada célula é irredutivelmente complexa
e contém subsistemas irredutivelmente complexos!
As descobertas de Behe são fatais para o darwinismo. A complexidade
irredutível significa que uma nova vida não pode vir a existir por meio do
método darwinista de pequenas e sucessivas mudanças durante um longo período de
tempo. O darwinismo é semelhante ao ato de forças naturais — sem nenhuma ajuda
inteligente — produzindo o motor de um carro de corrida (i.e., uma ameba) e
depois modificando o motor irredutivelmente complexo em sucessivos motores intermediários
até que as forças naturais finalmente produzam o ônibus espacial (i.e., o ser
humano).
Os darwinistas não podem explicar a fonte dos materiais que compõem o
motor, muito menos de que maneira o primeiro motor irredutivelmente complexo
veio a existir. Também não podem demonstrar o processo não inteligente por meio
do qual qualquer motor tenha evoluído até se transformar num ônibus espacial
enquanto fornecia algum tipo de propulsão nos passos intermediários. Isso fica
evidente com base na completa ausência de explicações darwinistas sobre a
maneira pela qual um sistema irredutivelmente complexo possa ter surgido
gradualmente. Michael Behe expõe as afirmações vazias dos darwinistas:
A idéia darwinista da evolução molecular não está baseada na ciência.
Não há explicação na literatura científica — em periódicos ou em livros — que
descreva a evolução molecular de qualquer sistema bioquímico real e complexo
que tenha ocorrido ou que até mesmo possa vir a ocorrer. Existem afirmações de
que tal evolução aconteceu, mas absolutamente nenhuma delas é apoiada por
experimentos pertinentes ou por cálculos. Uma vez que não há autoridade na qual
basear as afirmações de conhecimento, pode-se verdadeiramente dizer que a
afirmação da evolução molecular darwinista é simplesmente arrogância.
As débeis tentativas dos darwinistas de lidar com a complexidade
irredutível revelam a magnitude do problema para sua teoria. O darwinista Ken
Miller sugeriu que a complexidade irredutível não é verdadeira porque ele pode
mostrar que o exemplo citado por Behe para a complexidade irredutível — uma
ratoeira — não é na verdade um sistema irredutivelmente complexo. De acordo com
Behe, todas as cinco partes de uma ratoeira tradicional precisam estar no lugar
no mesmo tempo, em ordem correta, para que a ratoeira funcione. Você não pode
pegar ratos simplesmente com uma plataforma e uma mola, por exemplo. Mas Miller
acha que pode refutar a afirmação de Behe construindo uma ratoeira similar com
apenas quatro partes (Miller realmente levantou isso durante um debate
televisionado pela PBS no final da última década de 90).
A crítica de Miller erra o alvo. Primeiramente, tal como um típico
darwinista, Miller ignora o fato de que sua ratoeira exige inteligência para
ser constituída. Segundo, Behe não está dizendo que é necessário cinco partes
para construir qualquer ratoeira, mas apenas a ratoeira tradicional. Resulta
que a ratoeira de Miller não é uma precursora física da ratoeira tradicional de
Behe. Em outras palavras, transformar a ratoeira de Miller na de Behe exigiria
mais do que um passo aleatório (i.e., darwinista) — a mudança exigiria a adição
de uma outra parte muito específica e vários anos de ajustes bastante
específicos para que pudesse se encaixar nas partes existentes (e isso requer inteligência).
Terceiro, até mesmo que essas mudanças pudessem ser feitas de alguma
maneira, por meio de algum processo que não envolvesse uma mente inteligente, a
ratoeira não funcionaria durante o período de transição. Contudo, para que o
darwinismo seja verdadeiro, a funcionalidade deve ser mantida durante todo o
tempo, porque coisas vivas não podem sobreviver se, digamos, seus órgãos vitais
não executarem suas funções normais durante as lentas transições baseadas em
tentativa e erro dos darwinistas. Por último, uma ratoeira é apenas uma
ilustração. Sistemas vivos são imensuravelmente mais complexos que uma
ratoeira. Assim, fica claro que a afirmação de Behe não foi refutada por Miller
nem por qualquer outro darwinista.
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Extraído do livro:
“Não tenho fé suficiente para ser ateu”, de Norman Geisler e Frank Turek.
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