segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Evolucionismo Vs Criacionismo

Deus criou todas as coisas ou surgiram do nada com Big Bang? o homem evoluiu do macaco ou foi criado por Deus?

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  Vídeo avançado com mais detalhes científicos

O Genes do Génesis - Dr. Walter Veith

Dr Adauto Lourenço - A Partícula de Deus

PENSAMENTO CRISTÃO - Fé na ciência (Dr. Adauto Lourenço)

Nós cristãos cremos e fazemos parte do criacionismo, cremos que Deus criou o mundo e cada ser segundo suas espécies, assim como relata a Bíblia.

Agora os evolucionistas, afirmam que todos os seres vivos vieram de um ancestral comum, ou seja de um único ser, e que a partir daí surgiram todas as outras espécies, segundo eles os unicelulares teriam se formado primeiro, depois segundo os evolucionistas teriam se transformado em invertebrados marinhos, então os invertebrados marinhos evoluíram e se transformaram em peixes, e esses peixes mais tarde supostamente evoluíram e vieram para terra seca, e invés de morrerem evoluíram para repteis que evoluíram para pássaros, e para mamíferos.

O que ajudaria e confirmaria essas informações seria encontrar fósseis de espécies intermediaria unindo uma especie a outra, por exemplo se os pássaros evoluíram dos repteis então seriam encontrados muitos fósseis de animais metade pássaro metade réptil.

O problema dos evolucionistas é que esses fósseis não existem, nunca foram encontrados; Darwin chamou estas tais espécies de formas transitórias, ele sabia que para comprovar essa sua teoria era preciso encontrar nos registros fósseis, remanescentes de tais formas de transição , no seu livro A ORIGEM DAS ESPECIES DARWIN escreveu, ''se a minha teoria estiver certa uma enorme quantidade de variedades intermediarias deve ter existido, unindo praticamente todas as espécies do mesmo grupo, consequentemente evidencias de sua existência só podem ser encontradas nos registros fósseis,'' CHARLES DARWIN ORIGIN OF SPECIES 1.ed p179 .

Evolucionistas que seguiram Darwin examinaram camadas geológicas por todo o mundo por cerca de 140 anos, procurando por estes tais fósseis, porem as formas de transição imaginadas por Darwin permaneceram como fruto da imaginação dele.


Embora seja evolucionista, o paleontologista inglês Derryck Eyguer diz : ''ao examinarmos o registro fóssil detalhadamente seja no nível biológico das ordens, ou espécies não encontramos evolução gradual, mas o súbito surgimento de um grupo em detrimento de outro.

A mais antiga camada da terra onde os fósseis foram encontrados é a camada cambriana, que recebe da geologia convencional uma idade de 530 milhões de anos, em extratos mais antigos que a camada cambriana não foram encontrado nenhum tipo de fóssil, somente algumas espécies unicelulares, no período cambriano porém diferentes espécies exemplo, águas vivas, estrela do mar, trilobitas, caracol aparecem de repente, ou seja não existe nenhum ser intermediário entre os seres unicelulares.

Um trilobita que tem sistemas corporais muito complexos exemplo, sistema circulatório, órgãos complexos, por exemplo o olho de um trilobita é formado por centenas de células hexagonais, cada uma delas tendo um sistema duplo de lentes; um projeto maravilhoso, se esse é um dos olhos mais antigos que apareceu na terra, como assim ? ele aparece tão completo do nada;

Alem do mais os insetos mais modernos como as abelhas, libélulas tem olhos semelhantes ao do trilobita com a mesma estrutura hexagonal, isto indica que esta estrutura não evoluiu nada tendo 530 milhões de anos como diz a geologia, sem uma única mudança, onde se aplicaria a evolução nesses casos.

E tem mais se as espécies evoluíram de formas que existiram antes dela onde estão essas formas pré
existentes não existem qualquer forma de vida complexa antes dos trilobitas, e de outros animais do período cambriano, as espécies cambrianas passaram a existir repentinamente sem ancestrais,
e em todas camadas fósseis depois da cambriana as espécies sempre aparecem completamente formadas, os principais grupos como peixes, anfíbios, repteis, pássaros, mamíferos e centenas de milhares de diferentes espécies todos aparecem repentinamente nas respectivas camadas, não existe uma só forma de transição entre qualquer espécie, como imaginavam os evolucionistas.


Esse fato é a evidência de que todos os seres vivos foram criados por DEUS, todos eles completos sem precisar de nenhuma evolução, afinal quem é capaz de criar algo tão complexo como um trilobita é capas de criar todas as outras espécies também.

O assunto é tão complicado para os evolucionistas que o paleontologista evolucionista confessa o seguinte: ''um dos maiores problemas tem sido os registros fósseis este registro nunca forneceu qualquer vestígio das formas intermediaria de Darwin, pelo contrário as espécies aparecem e desaparecem repentinamente e esta anomalia tem fortalecido o argumento criacionista de que cada espécie foi criada por DEUS,'' MARK CZARNECKI , Mcleans 19 january 1981 p 56.

A cerca de 100 anos atras, os evolucionistas encontraram um fóssil de um peixe chamado celacanto, e comemoraram durante anos dizendo que esta espécie só era conhecida somente no registro fóssil e que tinham características muito parecidas com animais terrestres, como os fósseis só apresentam o esqueleto do animal eles tomaram a liberdade de dizer que esse animal tinha pulmões primitivos, diferentes dos peixes de hoje todas essas informações dos evolucionistas sobre o celacanto foram apresentada como fato cientifico;

O fóssil ficou 30 anos exposto num museu, foram feitos até desenhos imaginários do animal rastejando para terra, então parecia que eles realmente tinham razão não existia um DEUS criador, ''demorou mas nos finalmente conseguimos encontrar o fóssil do elo pedido encontramos o animal meio peixe meio réptil''.

Só que um belo dia, cientistas estavam mergulhando em águas profundas no oceano Índico quando encontraram um peixe de espécie diferente, e capturaram alguns vivos, e ao estudar descobriram que o peixe que pegaram era na verdade um exemplar do celacanto vivinho e nadando muito bem, isso aconteceu em 1938 o fóssil era exatamente igual a os peixes celacanto que vivem e nadam hoje no oceano Índico.





Ficou mais feio ainda quando descobriram que invés de ser um peixe que saiu da água para terra, o celacanto é uma espécie de peixe que vive somente em águas profundas do oceano, minha pergunta é porque essas coisas não são divulgadas pela mídia hoje?

Como assim os répteis viraram pássaros ? Meia asa é inútil ! nunca iriam voar, se realmente existisse um animal em forma de transição de réptil para pássaro, certamente morreriam e nunca haveria pássaros.

O homem veio do macaco? Então porque existem macacos hoje?, eles não evoluíram !
Cientistas evolucionistas encontram, um dente, e já vão imaginando que é de um homem primitivo, dão nome a ele, fazem desenhos, tudo somente por um dente, depois é descoberto que o dente nem humano era, se tratava de um dente de uma espécie de porco.

Francamente, os evolucionistas tem de ter muita fé para acreditar no evolucionismo mesmo com tantas teorias capengas, sem falar das fraudes, o Homem de Nebraska, o Ramapithecus ; na verdade eles só conseguem mais evidências de que tudo foi criado por Deus.

Vamos supor que nós não tivéssemos tantas evidências da criação de DEUS, então se uma pessoa tivesse que escolher entre evolucionismo e criacionismo, sem muitas evidências o que faria?
Suponhamos que uma pessoa escolheu o criacionismo e aceitou a DEUS e a JESUS como seu salvador, e aceitou a promessa da volta de JESUS e da vida eterna;

Suponhamos então que outra pessoa escolheu o evolucionismo crendo que viemos de um explosão cósmica, e que viemos do nada e que para o nada iremos, então suponhamos que chega o fim do mundo, e a pessoa que escolheu o evolucionismo estava certa, então os dois morreram e descobriram que realmente não existia nenhum DEUS criador, e que todos viemos do nada e que fomos para o nada, ou melhor nem descobriram nada porque morreram mesmo;

Mas suponhamos ao contrario disso, que a pessoa que escolheu o criacionismo estava certa, e que chega o findo mundo e que JESUS volta mesmo buscar os que o serviram, esta pessoa então vai ter a vida eterna que JESUS prometeu, e a outra será condenada para queimar numa escuridão e solidão eterna; E ai você percebeu? que mesmo se não houvesse evidências já valeria a pena estar do lado de DEUS, imagine com tantas evidências.

Evolucionistas, o povo mais orgulhoso e manipulador de opiniões que tentam lhes convencer de uma grande mentira lhes impedindo de conhecer o outro lado da historia. 

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Teoria da Evolução de Darwin - A Premissa

A teoria da evolução de Darwin é a noção generalizada de que toda a vida seja relacionada e tenha descendido de um ancestral comum: os pássaros e as bananas, os peixes e as flores – todos são relacionados. A teoria geral de Darwin pressupõe o desenvolvimento da vida a partir da não-vida e enfatiza uma "descendência com modificação" puramente naturalista (indireta). Ou seja, criaturas complexas evoluem naturalmente a partir de ancestrais mais simples ao longo do tempo. Em poucas palavras, à medida que mutações genéticas aleatórias ocorrem no código genético de um organismo, as mutações benéficas são preservadas por auxiliarem a sobrevivência - um processo conhecido como "seleção natural". Estas mutações benéficas são passadas à próxima geração. Com o tempo, as mutações benéficas se acumulam e o resultado é um organismo completamente diferente (não apenas uma variação do original, mas uma criatura totalmente diferente).

Teoria da Evolução de Darwin - Seleção Natural
Embora a Teoria da Evolução de Darwin seja um arquétipo relativamente jovem, a cosmovisão evolutiva em si é tão antiga quanto a antiguidade. Os antigos filósofos gregos, tal como Anaximandro, postularam o desenvolvimento da vida a partir da não-vida e a descendência evolutiva do homem a partir do animal. Charles Darwin simplesmente trouxe algo de novo à velha filosofia - um mecanismo plausível chamado de "seleção natural". A seleção natural age para preservar e acumular pequenas mutações genéticas vantajosas. Suponha que um membro de uma espécie tenha desenvolvido uma vantagem funcional (criou asas e aprendeu a voar). Sua prole herdaria essa vantagem e a passaria aos seus descendentes. Os membros inferiores (desfavorecidos) da mesma espécie gradualmente morreriam, restando apenas os membros superiores (favorecidos) da espécie. A seleção natural é a preservação de uma vantagem funcional que permita que uma espécie compita melhor em seu habitat. A seleção natural é o equivalente naturalista à reprodução doméstica. Ao longo dos séculos, os criadores humanos têm produzido mudanças dramáticas nas populações de animais domésticos através da escolha de certos animais para se reproduzirem. Esses criadores gradualmente eliminam traços indesejáveis ao longo do tempo. Da mesma forma, a seleção natural gradualmente elimina as espécies inferiores ao longo do tempo.



Teoria da Evolução de Darwin – Aos poucos chegando lá...
A teoria da evolução de Darwin é um processo lento e gradual. Darwin escreveu: "...a seleção natural apenas tira proveito de pequenas variações sucessivas, ela nunca poderá dar um salto grande e repentino, mas avança apenas através de passos curtos e certos, embora sejam lentos." [1] Assim, Darwin admitiu que: "Se pudesse ser demonstrado que algum órgão complexo existe, o qual não poderia ter sido formado através de pequenas modificações numerosas e sucessivas, a minha teoria estaria completamente arruinada." [2] Tal órgão seria conhecido como um "sistema irredutivelmente complexo", o qual é um sistema composto de múltiplas partes, todas as quais são necessárias para o funcionamento do sistema. Se apenas uma parte estiver faltando, o sistema não funcionará. Cada peça individual é uma parte integrante. [3] Assim, tal sistema não poderia ter evoluído lentamente, pedaço por pedaço. A ratoeira comum é um ordinário exemplo não biológico de complexidade irredutível. É composta por cinco partes básicas: a captura (para prender a isca), uma mola poderosa, uma haste fina chamada de "martelo", uma barra de apoio para manter o martelo no lugar e uma plataforma para montar a armadilha. Se qualquer uma dessas partes estiver faltando, o mecanismo não funcionará. Cada peça individual é uma parte integrante. A ratoeira é irredutivelmente complexa. [4]



Teoria da Evolução de Darwin - Uma Teoria em Crise
A teoria da evolução de Darwin é uma teoria em crise à luz dos tremendos avanços que temos feito em biologia molecular, bioquímica e genética ao longo dos últimos cinquenta anos. Sabemos agora que existem dezenas de milhares de sistemas irredutivelmente complexos no nível celular. A complexidade especificada permeia o mundo microscópico biológico. O biólogo molecular Michael Denton escreveu: "Embora as menores células bacterianas sejam incrivelmente pequenas, pesando menos de 10-12 gramas, cada uma é na verdade uma verdadeira fábrica micro-miniaturizada contendo milhares de peças requintadas de maquinaria molecular complexa, composta inteiramente de cem mil milhões de átomos, muito mais complicada do que qualquer máquina construída pelo homem e absolutamente sem paralelo no mundo dos seres não viventes." [5] 

Além disso, não precisamos de um microscópio para observar a complexidade irredutível. O olho, o ouvido e o coração são exemplos de complexidade irredutível, embora não tenham sido reconhecidos como tal nos dias de Darwin. No entanto, Darwin confessou: "Para supor que o olho, com toda a sua capacidade de ajustar o foco para diferentes distâncias, de se ajustar a diferentes quantidades de luz e de corrigir a aberração esférica e cromática, poderia ter se formado por seleção natural parece, eu confesso livremente, absurdo no mais alto grau possível." [6]

Notas de Rodapé:
1.   Charles Darwin, "On the Origin of Species by Means of Natural Selection, or the Preservation of Favoured Races in the Struggle for Life," 1859, p. 162.
2.   Ibid. p. 158.
3.   Michael Behe, "Darwin's Black Box," 1996.
4.   "Unlocking the Mystery of Life," documentary by Illustra Media, 2002.
5.   Michael Denton, "Evolution: A Theory in Crisis," 1986, p. 250.
6.   Charles Darwin, "On the Origin of Species by Means of Natural Selection, ou the Preservation of Favoured Races in the Struggle for Life," 1859, p. 155.

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Evidência de planejamento inteligente - um resumo de "A caixa preta de Darwin"
[N. da P. o título original deste texto é “Evidence for Intelligent Design from Biochemistry”, e se trata da transcrição de uma palestra dada pelo autor no Discovery Institute, em 1996. O subtítulo é de nossa autoria. Em muitas passagens — mas não em todas — onde o autor reproduzia textualmente passagens de “A Caixa Preta de Darwin”, reproduzimos nós os trechos correspondentes da tradução brasileira, de Ruy Jungmann (A Caixa Preta de Darwin, Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, 1997). Omitimos na tradução a seção dedicada ao problema da coagulação do sangue para não afugentar leitores não habituados com a literatura científica.]
Uma série de olhos
Como nós vemos? No século XIX, a anatomia do olho era conhecida detalhadamente, e suas características assombravam todos que estivessem familiarizados com ela. Os cientistas da época observaram corretamente que, se uma pessoa fosse tão infortunada a ponto de lhe faltar uma das numerosas partes do olho, tal como a lente, a íris ou os músculos oculares, o resultado inevitável seria uma grave perda da visão ou completa cegueira. Assim, concluía-se que o olho apenas poderia funcionar se estivesse quase intacto.
Charles Darwin também estava bem informado sobre o olho. Em A Origem das Espécies, Darwin lidou com muitas objeções à sua teoria da evolução pela seleção natural, e discutiu o problema do olho em uma seção do livro apropriadamente intitulada “órgãos de extrema perfeição e complexidade”. De algum modo, para que a evolução fosse crível, Darwin tinha de convencer o público que órgãos complexos poderiam ser formados gradualmente, em um processo de tipo passo-a-passo.
Ele o conseguiu de forma brilhante. Inteligentemente, Darwin não tentou descobrir o caminho real que a evolução pudesse ter tomado para formar o olho. Ao invés, ele apontou animais modernos com diferentes tipos de olhos, abrangendo do simples ao complexo, e sugeriu que a evolução do olho humano poderia ter envolvido órgãos similares como intermediários.
Eis aqui uma paráfrase do argumento de Darwin: embora os seres humanos tenham olhos complexos do tipo-câmera, muitos animais sobrevivem com menos. Algumas criaturas minúsculas possuem apenas um grupo simples de células pigmentadas, ou pouco mais que um ponto sensível à luz. Mal se pode dizer, deste simples arranjo, que confere a visão, mas ele serve para perceber luz e escuridão, e assim atende as necessidades das criaturas. O órgão sensível à luz de algumas estrelas-do-mar, por exemplo, é algo mais sofisticado. Seu olho se situa em uma região rebaixada, o que permite ao animal perceber de que direção lhe chega a luz, uma vez que a curvatura do rebaixamento bloqueia a luminosidade em algumas direções. Se a curvatura se tornar mais pronunciada, o senso de direção do olho melhora. Mas a maior curvatura reduz a quantidade de luz que chega ao olho, reduzindo sua sensibilidade. A sensibilidade pode ser aumentada pela colocação de material gelatinoso na cavidade para servir de lente. Alguns animais modernos têm olhos com tais lentes grosseiras. Melhorias gradativas na lente poderiam, então, prover uma imagem de crescente acuidade, conforme o determinado pelas necessidades do ambiente do animal.
Utilizando uma argumentação como esta, Darwin convenceu muitos de seus leitores de que existia uma trilha evolucionária do mais simples órgão de sensibilidade à luz ao sofisticado olho-câmera do homem. Mas a questão continua: Como começou a visão? Darwin persuadiu boa parte do mundo de que o olho moderno evoluiu gradualmente de uma estrutura mais simples, mas sequer tentou explicar de onde surgiu esse ponto de partida — o simples ponto sensível à luz. Ao contrário, Darwin dispensou a questão da origem última do olho.
Como um nervo vem a ser sensível à luz é uma questão que pouco mais nos interessa do que a de como se originou a própria vida. Darwin tinha uma excelente razão para recusar a questão: ela ultrapassava completamente a ciência do século dezenove. O funcionamento do olho; ou seja, o que acontece quando um fóton de luz atinge a retina, simplesmente não se podia responder na época. Com efeito, nenhuma questão sobre os mecanismos fundamentais da vida poderia ser respondida. Como os músculos dos animais causam o movimento? Como funciona a fotossíntese? Como se extrai energia dos alimentos? Como o corpo combate as infecções? Ninguém sabia.
Para Darwin, a visão era uma caixa preta, mas hoje, após o árduo trabalho cumulativo de muitos bioquímicos, nós estamos nos aproximando das respostas à questão da visão. Eis aqui um breve panorama da bioquímica da visão:
[N. da P. a explicação seguinte, profusa em termos técnicos, é aqui oferecida como ilustração. O leitor que assim preferir poderá saltar os três parágrafos seguintes sem prejuízo para a compreensão do argumento do autor. O mesmo vale para o exemplo do cílio, dado mais adiante]
Quando a luz atinge a retina, um fóton interage com uma molécula chamada 11-cis-retinal, que se rearranja em picosegundos e se transforma em transretinal. A mudança na forma da molécula retinal força uma mudança na forma da proteína rodopsina, à qual a retinal está fortemente ligada. A metamorfose da proteína altera seu comportamento, fazendo-a aderir a uma outra proteína chamada transducina. Antes de se deparar com a metarrodopsina II, a transducina liga-se fortemente com uma pequena molécula chamada GDP. Mas, quando a transducina interage com a metarrodopsina II, o GDP se despreende e uma molécula chamada GTP cola-se à transducina. (A GTP mantém uma estreita ligação com a GDP, mas é criticamente diferente dela).
A GTP-transducina-metarrodopsina II liga-se agora a uma proteína chamada fosfodiesterase, localizada na membrana interna da célula. Quando ligada à metarrodopsina II e a seu grupo, a fosfodiesterase adquire a capacidade química de “cortar” uma molécula chamada cGMP (um elemento químico aparentado a ambas GDP e GTP). Inicialmente, há grande número de moléculas cGMP na célula, mas a fosfodiesterase reduz sua concentração, como a tampa puxada de um ralo diminui o nível de água em uma banheira.
Outra membrana da proteína que se liga à cGMP é denominada de canal iônico. Ela funciona como um portão que regula o número de íons de sódio na célula. Normalmente, o canal permite que íons de sódio entrem na célula, enquanto uma proteína separada os bombeia ativamente para fora. A ação dupla do canal iônico e da bomba mantém o nível de íons de sódio  na célula dentro de uma faixa estreita. Quando o volume de cGMP é reduzido devido à divisão efetuada pela fosfodiesterase, o canal iônico se fecha, fazendo com que seja reduzida a concentração celular de íons de sódio positivamente carregados. Esse fato ocasiona um desequilíbrio de carga de um lado a outro da membrana da célula que, enfim, faz com que uma corrente seja transmitida pelo nervo óptico até o cérebro. O resultado, quando interpretado pelo cérebro, é a visão.
A explicação acima é apenas uma visão muito superficial da bioquímica da visão. Em última análise, no entanto, é isto o que significa “explicar” a visão. Este é o nível de explicação que a ciência biológica tem de ambicionar. Para compreender verdadeiramente uma função, deve-se entender em detalhe cada passo relevante no processo. Os passos relevantes no processo biológico ocorrem, em última análise, no nível molecular. Assim, uma explicação satisfatória de um fenômeno biológico, tal como a visão, a digestão ou a imunidade, tem de incluir sua explicação molecular.
Agora que a caixa preta da visão foi aberta, não é mais suficiente para uma “explicação evolucionista” de tal magnitude considerar apenas as estruturas anatômicas de olhos inteiros, como o fez Darwin no século XIX, e como os divulgadores da evolução continuam a fazer hoje em dia1. Cada um dos passos e estruturas anatômicas que Darwin julgava tão simples, envolvem, na verdade, processos bioquímicos de espantosa complexidade, que não podem ser ocultados com retórica. Os simples passos de Darwin se revelaram saltos enormes entre máquinas cuidadosamente construídas. A bioquímica, assim, lança um desafio liliputiano a Darwin. A caixa preta das células se abriu, e o mundo liliputiano que se revela com assombrosa complexidade, precisa ser explicado.
A Complexidade Irredutível
Como poderemos decidir se a teoria de Darwin pode explicar a complexidade da vida molecular? O próprio Darwin estabeleceu o critério. Segundo ele:
“Se pudesse ser demonstrada a existência de qualquer órgão complexo que não pudesse em absoluto ter sido formado por modificações numerosas, sucessivas e ligeiras, minha teoria cairia por completo. Mas que tipo de sistema biológico poderia não ter sido formado por modificações numerosas, sucessivas e ligeiras?“ [Darwin, C. (1872), Origin of Species, 6a. ed. (1988), New York University Press, Nova York, pag. 154.]
Ora, para começar, um sistema que seja irredutivelmente complexo. Complexidade irredutível é apenas uma frase pomposa que uso para me referir a um determinado sistema composto de diversas partes que interagem entre si, e no qual a retirada de qualquer uma das partes faria com que o sistema deixasse de funcionar.
Vejamos um exemplo de complexidade irredutível tirado de nossa experiência do dia-a-dia: a simples ratoeira. As ratoeiras que minha família utiliza consiste de algumas partes: 1.) uma tabula lisa de madeira para servir de base; 2.) um martelo (precursor) de metal, que serve para esmagar o pequeno rato; 3.) uma mola com as extremidades tencionadas para fazer pressão contra a tábua e o martelo quando a armadilha está armada; 4.) uma trava sensível, que dispara quando nela é aplicada leve pressão; e 5.) uma barra de metal ligada à trava e que prende o martelo quando a ratoeira é armada. Contudo, não é possível capturar uns poucos ratos com apenas uma tábua; e ir capturando mais ao lhe acrescentar uma mola; e mais ainda ao lhe acrescentar, enfim, uma trava. Todas as peças da ratoeira têm de estar em seu devido lugar antes de você capturar qualquer rato. A ratoeira, portanto, é irredutivelmente complexa.  

Um sistema de complexidade irredutível não pode ser produzido diretamente por numerosas, sucessivas e ligeiras modificações de um sistema precursor, pois qualquer precursor de um sistema de complexidade irredutível em que falte uma parte, por definição, não funciona. Um sistema biológico de complexidade irredutível, se há tal coisa, será um poderoso desafio à evolução darwiniana. Uma vez que a seleção natural somente pode escolher sistemas que já estejam em funcionamento, então, se um sistema biológico não pode ser produzido gradualmente, ele terá de surgir como uma unidade integrada, de uma só vez, para que a seleção natural tenha algo para afetar.
A demonstração de que um sistema seja irredutivelmente complexo não é prova absoluta da impossibilidade de existir alguma rota gradual para sua produção. Embora um sistema de complexidade irredutível não possa ser produzido diretamente, não se pode excluir totalmente a possibilidade de uma rota indireta e tortuosa. Porém, na medida em que cresce a complexidade de um sistema interativo, a probabilidade de uma tal rota indireta despenca enormemente. E, na medida em que cresce o número de sistemas biológicos com complexidade irredutível não-explicados, nossa confiança de que o critério de fracasso de Darwin foi preenchido cresce ao máximo permitido pela ciência2.
O Cílio
Existem, contudo, sistemas bioquímicos de complexidade irredutível? Sim, ocorre de muitos existirem. Um bom exemplo é o cílio. Os cílios são estruturas que parecem cabelos na superfície de muitas células de animais e de plantas rasteiras, que são capazes de mover fluido sobre a superfície da célula ou “remar” células isoladas através de um fluido. Em seres humanos, por exemplo, as células revestindo a região respiratória têm, cada qual, cerca de 200 cílios que batem em sincronia para empurrar muco para a garganta a fim de ser eliminado. Qual é a estrutura de um cílio? Um cílio se compõe de um feixe de fibras denominado axonema. Um axonema contém um anel de nove microtúbulos duplos ao redor de um par central de microtúbulos. Cada dupla externa consiste, por sua vez, de um anel de 13 filamentos (subfibra A) fundidos a um conjunto de 10 filamentos (subfibra A). Os filamentos dos microtúbulos se compõe de duas proteínas chamadas de tubulina alfa e beta. Os 11 microtúbulos que formam um axonema se mantém unidos por três tipos de conectores: as subfibras A se unem aos microtúbulos centrais por meio de raios radiais; as duplas externas de microtúbulos adjacentes se unem por meio dos enlaces de uma proteína sumamente elástica chamada nexina; e os microtúbulos centrais estão unidos por uma ponte de enlace. Finalmente, cada subfibra A leva dois braços, um interior, outro exterior, ambos contendo uma proteína chamada dineína.
Mas como trabalha um cílio? Os experimentos têm indicado que o movimento ciliar é resultado da andadura quimicamente induzida dos braços de dineína sobre um microtúbulo da subfibra B de um segundo microtúbulo, de modo que os dois microtúbulos se deslizem respectivamente. Os enlaces cruzados de proteína entre os microtúbulos em um cílio intacto impedem que os microtúbulos colidantes se deslizem um sobre o outro, mas com uma certa distância. Assim, estes enlaces cruzados convertem o movimento de deslizamento induzido pela dineína em um movimento de todo axonema.
Consideremos agora as implicações disso. Que componentes são necessários para que um Cílio funcione? O movimento ciliar certamente precisa de microtúbulos; caso contrário, não haveria filamentos para deslizar. Além disso, precisa haver um motor, senão os microtúbulos de um cílio permaneceriam rijos e inertes.  Além disso, é necessário que haja enlaces para puxar filamentos adjacentes, convertendo o movimento de deslizamento em movimento de curvatura e impedindo que a estrutura desmorone. Todas estas partes são necessárias para executar uma função: o movimento ciliar. Assim como a ratoeira não funciona a não ser que todas as suas partes constituintes estejam presentes, o movimento ciliar simplesmente não existe na ausência de microtúbulos, conectores e motores. Portanto, podemos concluir que o cílio é um sistema de complexidade irredutível; uma enorme chave-inglesa jogada na presumida máquina da evolução gradual darwiniana.
A Literatura Profissional
Outros exemplos de complexidade irredutível abundam nas células, incluindo aspectos do transporte de proteína, flagelo bacteriano, transporte de elétron, telômeros, fotossíntese, regulação de transcrição e muito mais. Exemplos de complexidade irredutível podem ser encontrados em praticamente qualquer página de um livro de bioquímica. Mas se estas coisas não podem ser explicadas pela evolução darwiniana, como tem a comunidade científica considerado estes fenômenos dos últimos quarenta anos? Um bom lugar para procurar uma resposta a esta questão é o Journal of Molecular Evolution (JME), revista com alto padrão científico, editada por figuras exponenciais no campo, criada especificamente para lidar com o tópico de como ocorre a evolução em nível molecular. Em um número recente da JME, foram publicados onze artigos; destes, todos onze tratavam apenas da comparação de proteínas ou seqüências de ADN. Uma comparação de seqüências é uma comparação de aminoácido por aminoácido de duas proteínas diferentes, ou uma comparação de nucleóide por nucleóide de duas partes distintas de ADN, anotando as posições nas quais elas são idênticas ou similares, e as posições onde não o são.
Embora seja útil para determinar possíveis linhas de descendência, o que é uma questão interessante por si só, a comparação de seqüências não pode demonstrar como um complexo sistema bioquímico veio a funcionar, o que é a questão que aqui mais nos interessa. Por modo de analogia, os manuais de instrução para dois modelos diferentes de computadores produzidos pela mesma firma, podem conter palavras, frases e até parágrafos idênticos, sugerindo um ancestral comum (tal um mesmo autor escreveu ambos manuais), mas a comparação das seqüências de letras nos manuais de instrução jamais nos dirão se um computador pode ser produzido passo-a-passo desde de uma máquina de escrever.
Nenhum dos artigos discutia modelos detalhados de intermediários no desenvolvimento de complexas estruturas biomoleculares. Nos últimos dez anos, a JME publicou mais de mil artigos. Destes, cerca de cem discutiam a síntese química das moléculas, julgada necessária para a origem da vida; cerca de cinqüenta propunham modelos matemáticos para melhorar a análise das seqüências; e cerca de 800 eram análises de seqüências. Não havia um único artigo discutindo modelos detalhados para intermediários no desenvolvimento de complexas estruturas biomoleculares. Isto não é uma peculiaridade da JME. Não se pode encontrar nenhum artigo que discuta modelos detalhados para intermediários no desenvolvimento de complexas estruturas biomoleculares em publicações tais como Proceedings of the National Academy of ScienceNatureScience,  Journal of Molecular Biology e, até onde sei, em nenhuma outra revista.
“Publique ou pereça” é um provérbio que os membros da comunidade científica levam a sério. Se você não publicar seu trabalho para que o restante da comunidade o avalie, então você não tem nada a fazer nessa comunidade, e, se já não tiver o tempo de serviço que garante a estabilidade, dela será banido. Ora, o provérbio também pode ser aplicado a teorias. Se uma teoria é dita como explicação de algum fenômeno, mas não proporciona nem mesmo uma tentativa de demonstração, ela deve ser banida. A despeito das comparações de seqüências e da construção de modelos matemáticos, a evolução molecular nunca tratou da questão de como estruturas complexas surgiram. Na verdade, a teoria da evolução molecular darwiniana não foi publicada, e portanto deve perecer.
O Reconhecimento do Planejamento
O que está ocorrendo? Imagine uma sala em que um corpo jaz esmagado, plano como uma panqueca. Uma dúzia de detetives engatinham-se ao redor, procurando com lupas alguma pista que leva a identidade do criminoso. No meio da sala, próximo ao corpo, está um imenso elefante cinza. Enquanto engatinham, os detetives cuidadosamente evitam esbarrar nas perdas no paquiderme, e jamais erguem o olhar para ele. Após algum tempo, os detetives se frustram com sua falta de progresso, mas insistem, e ainda mais atentamente examinam o chão. Ora, os livros dizem que os detetives têm de “encontrar o seu homem”, e por isso eles nunca pensam em elefantes.
Há um elefante numa sala cheia de cientistas que procuram explicar o surgimento da vida. O elefante se chama “Planejamento Inteligente”. Para alguém que não se sente obrigado a restringir sua pesquisa a causas não-inteligentes, a conclusão óbvia é a de que muitos sistemas bioquímicos foram planejados. Eles não foram formados pelas leis da natureza, pelo acaso ou pela necessidade. Ao contrário, eles foram planejados. O planejador sabia como os sistemas seriam quando tivessem sido concluídos, e tomou medidas para torna-los realidade logo em seguida. A vida na terra, em seu nível mais fundamental, em seus componentes mais importantes, é o resultado de uma atividade inteligente.
A conclusão da existência de um planejamento inteligente segue-se de modo natural dos próprios dados, não de livros sagrados ou crenças sectárias.  A dedução de que os sistemas foram planejados por um agente inteligente é um processo trivial que não requer novos princípios de lógica ou ciência. Ao contrário, decorre simplesmente do trabalho árduo realizado pela bioquímica nos últimos quarenta anos, combinado com o exame da maneira na qual chegamos todos os dias a conclusões sobre a existência de planejamento.
O que é um “planejamento”? O planejamento é tão somente o arranjo intencional das partes. A questão científica é: Como podemos verificar a existência de planejamento? Isto se pode fazer de várias maneiras, mas o planejamento pode mais facilmente ser deduzido em objetos mecânicos. Enquanto se caminha em um depósito de sucata, se pode observar porcas e parafusos, pedaços de plástico e vidro, em sua maioria espalhados, alguns empilhados, os demais apoiados uns sobre os outros. Suponhamos que se observe uma pilha que parecia especialmente compacta e, ao se levantar uma barra que se projetava dela, toda a pilha avançou com ela. Ao ser puxada, a barra deslizou suavemente para um lado da pilha e puxou uma corrente presa a ela. A corrente, por sua vez, acionou uma engrenagem que acionou três outras engrenagens que viraram uma barra, girando-a suavemente. Conclui-se de imediato que a pilha não era um acúmulo aleatório de sucata, mas que foi planejada (isto é, foi reunida naquela ordem por um agente inteligente), pois observa que os componentes do sistema interagem com grande especificidade para fazer alguma coisa.
Sistemas constituídos inteiramente por componentes naturais também podem manifestar planejamento. Suponhamos, por exemplo, que você está passeando em um bosque em companhia de um amigo. De repente, seu amigo é puxado alto no ar e fica pendurado pelo pé de uma gavinha, que desde de um ramo de árvore. Depois de liberta-lo, você reconstrói a armadilha. Nota que a gavinha estava enrolada em torno do galho, sendo que a extremidade era esticada e presa firmemente ao chão por uma forquilha. A forquilha estava ligada a outra gavinha — escondida pelas folhas — de modo que, quando alguma coisa atingisse a gavinha-gatilho, ela puxasse a forquilha, libertando a gavinha-mola. A extremidade da gavinha formava um laço com um nó corrediço para agarrar alguma coisa e ergue-la bem alto no ar. Embora a armadilha fosse feita apenas de materiais naturais, você concluiria imediatamente quer era produto de planejamento inteligente.
Um mundo complicado
Uma palavra de precaução. A teoria do planejamento inteligente tem de ser vista em seu contexto: ela não tenta explicar tudo. Vivemos em um mundo complexo onde muitas coisas diferentes podem ocorrer. Ao tentar explicar como várias rochas vieram a ser modeladas da forma em que foram, um geólogo poderá considerar uma diversidade de fatores: chuvas, ventos,  movimento de geleiras, atividades de musgos e liquens, ação vulcânica, explosões nucleares, impacto de asteróides, ou a mão de um escultor. A forma de uma rocha pode ser primariamente determinada por um mecanismo, a forma de outra rocha, por outro mecanismo. A possibilidade de um impacto de meteoro não significa que os vulcões devam ser ignorados , e a existência de escultores tampouco quer dizer que muitas rochas não sejam modeladas pelo intemperismo. Da mesma forma, biólogos evolucionistas reconheceram que certo número de fatores pode ter afetado o desenvolvimento da vida: ascendência comum, seleção natural, migrações, tamanho de populações, efeitos de fundador (efeitos que talvez se devam ao número limitado de organismos que iniciam uma nova espécie), deriva gênica (a disseminação de mutações “neutras”, não-seletivas), fluxo gênico (a incorporação em uma população de genes de uma população separada), ligação (ocorrência de dois genes no mesmo cromossomo), impulso meiótico (seleção preferencial durante a produção de células sexuais de uma das duas cópias de um gene herdado de um mecanismo parental), transposição (transferência de um gene entre espécies separadas por meios não-sexuais) e muito mais. O fato de que alguns sistemas bioquímicos possam ter sido planejados por um agente inteligente não implica que qualquer um dos outros fatores não seja atuante, comum ou importante.
De forma cada vez mais curiosa
Assim, ao final desta palestra, chegamos ao que parece a muita gente ser uma estranha conclusão: a vida foi projetada por um agente inteligente. De certa maneira, porém, todo o progresso da ciência nos últimos séculos tem sido uma marcha contínua rumo ao estranho. As pessoas, até a Idade Média, viviam em um mundo natural. A estável terra era o centro de tudo; o sol, a lua, as estrelas giravam interminavelmente para dar luz de dia e de noite; os mesmos animais e plantas eram conhecidos desde a antiguidade. Eram poucas as surpresas.
Então, foi proposto, absurdamente, que a terra ela própria movia, girando, enquanto descrevia círculos em torno do sol. Ninguém podia sentir a terra girar; ninguém o podia ver; mas ela girava. Desde nosso moderno ponto de observação, é difícil fazer idéia do assalto desferido contra os sentidos por Copérnico e Galileu. Eles disseram, com efeito, que o homem não mais podia confiar nem mesmo nas evidências que seus olhos percebiam.
As coisas pioraram cada vez mais com o passar dos anos. Com a descoberta dos fósseis, tornou-se patente que os animais familiares do campo e da floresta nem sempre estiveram na terra; o mundo fora alguma vez habitado por imensas e estranhas criaturas, que agora se foram. Um pouco depois, Darwin chocou o mundo ao argumentar que a familiar biota descendia de bizarras formas de vida desaparecidas nos confins de um tempo incompreensível para mentes humanas. Einstein nos disse que o espaço é curvo, e o tempo relativo. Físicos modernos dizem que os objetos sólidos são, na maior parte, espaço vazio, que as partículas subatômicas não têm posição definida, que o universo teve um começo.
Agora chegou a vez de a ciência fundamental da vida, a bioquímica, bagunçar um pouco as coisas. A simplicidade que antes se considerava ser o alicerce da vida se revelou uma ilusão; em vez disso, sistemas de complexidade irredutível, espantosa, residem na célula. A compreensão resultante de que a vida foi planejada por uma inteligência é um choque para nós no século XX, que nos acostumamos a pensar nela como resultado de leis naturais simples. Outros séculos, porém, também tiveram seus choques, e não há razão para pensar que deveríamos escapar deles. A humanidade continuou, enquanto o centro dos céus passava da Terra para além do Sol, à medida que a vida se expandia para abranger répteis a longo tempo extintos, na proporção em que o universo eterno mostrou que era mortal. Nós sobreviveremos à abertura da Caixa Preta de Darwin.
 ["Evidence for Intelligent Design from Biochemistry", Michael Behe



PROVA 9 – O CÉREBRO HUMANO, O OLHO HUMANO E A COMPLEXIDADE IRREDUTÍVEL
O cérebro humano processa simultaneamente uma quantidade incrível de informações. O cérebro reconhece todas as cores e objetos que você vê; assimila a temperatura à sua volta; a pressão de seus pés contra o chão; os sons ao seu redor; o quão seca sua boca está e até a textura deste artigo em suas mãos. O seu cérebro registra respostas emocionais, pensamentos e lembranças. Ao mesmo tempo, seu cérebro não perde a percepção e o comando dos movimentos ocorrentes em seu corpo, como o padrão de respiração, o movimento da pálpebra, a fome e o movimento dos músculos das suas mãos.
O cérebro humano processa mais de um milhão de mensagens por segundo.8 Ele avalia a importância de todos esses dados, filtrando o que é relativamente sem importância; um processo de seleção que lhe permite interagir com o ambiente em que você se encontra e se desenvolver de modo eficaz nele... O cérebro é algo que lida com mais de um milhão de informações por segundo, enquanto avalia as mais importantes, permitindo que o homem aja somente com as mais relevantes... Podemos mesmo dizer que esse tão órgão fascinante foi criado pelo mero acaso?
Quando a NASA lança um foguete espacial, sabemos que não foi um macaco que planejou o lançamento, e sim mentes inteligentes e instruídas. Como explicar a existência do cérebro humano? Apenas uma mente mais inteligente e instruída do que a humanidade poderia tê-lo criado. E o olho humano? (até Darwin ficava intrigado com isso). Este contém muitos músculos que trabalham harmoniosamente; a retina humana faz inveja aos cientistas especializados em computadores. Seus 100 milhões de bastonetes e de cones, e sua camadas de neurônios, realizam pelo menos 10 bilhões de cálculos por segundo! Seria possível a visão humana ter surgido por acaso? Darwin admitiu que isso era um problema quando escreveu: “Parece impossível ou absurdo, reconheco-o, supor que a [evolução] pudesse formar a visão” [A Origem das Espécies, pág. 168].
E assim, poderiam ser numerados muitos outros exemplos. Como disse o Biólogo Edwin Conklin: “A probabilidade de a vida originar-se por acaso é comparável à probabilidade de um dicionário completo surgir como resultado da explosão de uma tipografia”. Pode-se formar um dicionário através da explosão de uma tipografia? Claro que não! Imagine o universo com todas as suas criaturas, que é muito mais complexo!
Em 1859, Charles Darwin escreveu; "Se pudesse ser demonstrado que qualquer órgão complexo existente não tivesse sido formado por modificações numerosas, sucessivas e pequeninas, minha teoria estaria absolutamente acabada". Hoje sabemos que existem muitos órgãos, sistemas e processos na vida que se encaixam nessa descrição. Um deles é a célula. Nos dias de Darwin, a célula era uma "caixa-preta" uma misteriosa e pequena parte da vida que ninguém podia observar. Mas agora que temos a capacidade de olhar dentro da célula, vemos que a vida em nível molecular é imensuravelmente mais complexa do que Darwin jamais sonhou. De fato, ela é irredutivelmente complexa.
Um sistema irredutivelmente complexo é composto de diversas partes bem casadas e interativas que contribuem para uma função básica, no qual a remoção de qualquer uma de suas partes faz com que ele pare de funcionar. Essas são as palavras de Michael Behe, professor de bioquímica na Universidade Lehigh, que escreveu o revolucionário livro intitulado Darwin 's Black Box: The Biochemical Challenge to Evolution. A pesquisa de Behe verifica que coisas vivas são literalmente repletas de máquinas moleculares que executam as diversas funções da vida. Essas máquinas moleculares são irredutivelmente complexas, o que significa que todas as partes de cada uma dessas máquinas devem ser completamente formadas, estar nos lugares corretos, nos tamanhos corretos, operar na seqüência adequada e em sincronia para que a máquina funcione.
O motor de um carro é um exemplo de um sistema irredutivelmente complexo. Se acontecer uma mudança no tamanho dos pistões, então é necessário fazer uma mudança no comando de válvulas, no bloco, no sistema de refrigeração, no compartimento do motor e em outros sistemas, ou o novo motor não vai funcionar.
Behe mostra que coisas vivas são irredutivelmente complexas, tal como o motor de um carro. Com meticulosos detalhes, ele mostra que inúmeras funções do corpo — coagulação do sangue, os cílios (o mecanismo de propulsão de alguns organismos), a visão — exigem sistemas irredutivelmente complexos que não poderiam ter se desenvolvido na forma gradual darwinista. Por quê? Porque os intermediários não seriam funcionais. Assim como acontece com o motor de um carro, todas as partes certas devem estar no lugar certo, no tamanho certo e ao mesmo tempo, para que possa existir alguma função.
Você pode construir um motor parte por parte (isso exige inteligência), mas não pode sair dirigindo só com metade do motor debaixo do capô do carro. Também não seria possível sair dirigindo se uma parte essencial do motor fosse modificada e as outras não. Da mesma forma, os sistemas vivos se tornariam rapidamente não funcionais se fossem modificados peça por peça.
O grau de complexidade irredutível nos seres vivos é estonteante. Lembre-se de que o alfabeto genético do DNA é composto de quatro letras: A, T, C e G. Bem, dentro de cada célula humana existem cerca de 3 bilhões de pares dessas letras. O seu corpo não apenas tem trilhões de células, mas produz milhões de novas células a cada segundo. Cada célula é irredutivelmente complexa e contém subsistemas irredutivelmente complexos!
As descobertas de Behe são fatais para o darwinismo. A complexidade irredutível significa que uma nova vida não pode vir a existir por meio do método darwinista de pequenas e sucessivas mudanças durante um longo período de tempo. O darwinismo é semelhante ao ato de forças naturais — sem nenhuma ajuda inteligente — produzindo o motor de um carro de corrida (i.e., uma ameba) e depois modificando o motor irredutivelmente complexo em sucessivos motores intermediários até que as forças naturais finalmente produzam o ônibus espacial (i.e., o ser humano).
Os darwinistas não podem explicar a fonte dos materiais que compõem o motor, muito menos de que maneira o primeiro motor irredutivelmente complexo veio a existir. Também não podem demonstrar o processo não inteligente por meio do qual qualquer motor tenha evoluído até se transformar num ônibus espacial enquanto fornecia algum tipo de propulsão nos passos intermediários. Isso fica evidente com base na completa ausência de explicações darwinistas sobre a maneira pela qual um sistema irredutivelmente complexo possa ter surgido gradualmente. Michael Behe expõe as afirmações vazias dos darwinistas:
A idéia darwinista da evolução molecular não está baseada na ciência. Não há explicação na literatura científica — em periódicos ou em livros — que descreva a evolução molecular de qualquer sistema bioquímico real e complexo que tenha ocorrido ou que até mesmo possa vir a ocorrer. Existem afirmações de que tal evolução aconteceu, mas absolutamente nenhuma delas é apoiada por experimentos pertinentes ou por cálculos. Uma vez que não há autoridade na qual basear as afirmações de conhecimento, pode-se verdadeiramente dizer que a afirmação da evolução molecular darwinista é simplesmente arrogância.
As débeis tentativas dos darwinistas de lidar com a complexidade irredutível revelam a magnitude do problema para sua teoria. O darwinista Ken Miller sugeriu que a complexidade irredutível não é verdadeira porque ele pode mostrar que o exemplo citado por Behe para a complexidade irredutível — uma ratoeira — não é na verdade um sistema irredutivelmente complexo. De acordo com Behe, todas as cinco partes de uma ratoeira tradicional precisam estar no lugar no mesmo tempo, em ordem correta, para que a ratoeira funcione. Você não pode pegar ratos simplesmente com uma plataforma e uma mola, por exemplo. Mas Miller acha que pode refutar a afirmação de Behe construindo uma ratoeira similar com apenas quatro partes (Miller realmente levantou isso durante um debate televisionado pela PBS no final da última década de 90).
A crítica de Miller erra o alvo. Primeiramente, tal como um típico darwinista, Miller ignora o fato de que sua ratoeira exige inteligência para ser constituída. Segundo, Behe não está dizendo que é necessário cinco partes para construir qualquer ratoeira, mas apenas a ratoeira tradicional. Resulta que a ratoeira de Miller não é uma precursora física da ratoeira tradicional de Behe. Em outras palavras, transformar a ratoeira de Miller na de Behe exigiria mais do que um passo aleatório (i.e., darwinista) — a mudança exigiria a adição de uma outra parte muito específica e vários anos de ajustes bastante específicos para que pudesse se encaixar nas partes existentes (e isso requer inteligência).
Terceiro, até mesmo que essas mudanças pudessem ser feitas de alguma maneira, por meio de algum processo que não envolvesse uma mente inteligente, a ratoeira não funcionaria durante o período de transição. Contudo, para que o darwinismo seja verdadeiro, a funcionalidade deve ser mantida durante todo o tempo, porque coisas vivas não podem sobreviver se, digamos, seus órgãos vitais não executarem suas funções normais durante as lentas transições baseadas em tentativa e erro dos darwinistas. Por último, uma ratoeira é apenas uma ilustração. Sistemas vivos são imensuravelmente mais complexos que uma ratoeira. Assim, fica claro que a afirmação de Behe não foi refutada por Miller nem por qualquer outro darwinista.

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Extraído do livro: “Não tenho fé suficiente para ser ateu”, de Norman Geisler e Frank Turek.

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